Por Tiberius Drumond
Além da Conferência das Nações Unidas, diversas entidades da sociedade civil fazem eventos paralelos no Riocentro durante a Rio+20. Ontem à noite, a MercadoCom acompanhou o debate realizado pela Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) sobre “Agricultura Sustentável, Segurança de Alimentos e Biotecnologia“ (Sustainable Farming, Food Security and Biotechnology). Os principais pontos discutidos foram as novas tendências mundiais de pesquisas e análises desde 1992, as contribuições do setor público em prol da biotecnologia e a adoção de sementes modificadas geneticamente em lavouras.
Além da Conferência das Nações Unidas, diversas entidades da sociedade civil fazem eventos paralelos no Riocentro durante a Rio+20. Ontem à noite, a MercadoCom acompanhou o debate realizado pela Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) sobre “Agricultura Sustentável, Segurança de Alimentos e Biotecnologia“ (Sustainable Farming, Food Security and Biotechnology). Os principais pontos discutidos foram as novas tendências mundiais de pesquisas e análises desde 1992, as contribuições do setor público em prol da biotecnologia e a adoção de sementes modificadas geneticamente em lavouras.
Entre os palestrantes estava o professor belga Marc Van Montagu, presidente da Federação Europeia de Biotecnologia (EFB) e da Iniciativa de Pesquisa e Regulação Pública (PRRI). Ele foi um dos descobridores do mecanismo de transferência de genes para as plantas, além de outras pesquisas de grande relevância científica.
Dr. Montagu alertou a sociedade sobre o perigo da desinformação: “Há uma mobilização contra a ciência”, advertiu. Ele ressaltou não ser cabível que a ciência seja paralisada por pura ideologia, sem base na realidade.
Também foram discutidos problemas relacionados à escassez de recursos hídricos e à falta de alimentos em países pobres. Durante o evento, foi reforçado a importância do trabalho da Embrapa para a solução dos problemas de pequenos agricultores. A entidade possui diversas pesquisas com Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), entre eles, alimentos resistentes à seca. Alguns já foram aprovados e outros ainda estão em fase de análise. O estudo sobre os alimentos mais resistentes à falta d´água é primordial para resolver o problema da fome no nordeste brasileiro e em áreas semiáridas em diversas regiões do mundo.
Pesquisadores buscam soluções
por meio da biotecnologia
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