sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Renasce a Estrela Solitária



Por Thiago Lima

Alô, alô torcida alvinegra! O ano de 2013 chegou ao fim e temos muito o que comemorar. É certo que não conquistamos nenhum título de expressão, mas conquistamos mais. Conquistamos, de volta, o respeito. Chega de piadinhas. Voltamos a nos impor no cenário nacional, e o melhor, no cenário mundial. Se fora de campo ainda existem vários problemas, como, por exemplo, na venda do nosso  candidato a craque, Vitinho, dentro dele os jogadores mostraram superação, união e amor ao Botafogo.

O ano não poderia ter começado de uma maneira melhor. Mais uma vez, assim como em 2010, conquistamos o Carioquinha de forma direta, incontestável, inapelável. Final, para quê, se podemos resolver tudo de maneira mais simples? Com a Taça Guanabara e a Taça Rio no bolso foi só comemorar. E o melhor de tudo, vencemos mostrando um bom futebol. Com o nosso craque holandês Seedorf dando um show, desfilando o seu talento em gramados brasileiros, enchendo os olhos dos amantes do esporte e nós, botafoguenses de corpo e alma, de orgulho.

Nosso primeiro semestre foi incrível! Mesmo com os jogadores atuando com salários atrasados, e uma parte da imprensa tentando criar um ambiente desfavorável, superamos. Nos superamos porque os atletas, mesmo sem receber, honraram a nossa camisa. Mesmo sem se concentrar antes dos jogos, honraram os seus compromissos. Fomos vencendo um a um, todos os obstáculos que foram aparecendo no caminho. Até mesmo o Engenhão nos foi tirado. Interditado, devido ao risco da cobertura cair, passamos a jogar todas as partidas “fora de casa”. Mais nem isso nos atrapalhou, não tirou o nosso brilho, o nosso foco.

Surpreendemos! Chegamos em setembro com apenas cinco derrotas no ano. Eu disse cinco derrotas em nove meses! E aí nós, que éramos apenas coadjuvantes, apenas um bom time, passamos a ser observados, passamos a ser vistos, inclusive, como um dos candidatos ao título do Brasileirão. Até que veio o primeiro duro golpe: a derrota por 3 a 0 para o Cruzeiro, jogo tido por muitos como a “decisão” do campeonato. Depois dessa, o Botafogo começou a perder o rumo. Com a saída de alguns jogadores importantes, e sem reposição, tivemos que contar com os nossos meninos da base, que se saíram muito bem diante do cenário adverso que começamos a viver. Nosso ídolo, Seedorf, caiu de rendimento, talvez por culpa do calendário criminoso, com jogos às quartas e domingos. Mas nada foi pior do que a derrota humilhante na Copa do Brasil para um Flamengo apenas mediano, que ficou às margens do rebaixamento no Brasileirão até as rodadas finais. Juntando isso às sucessivas derrotas em casa para Bahia, Ponte Preta e Grêmio, mesmo que momentaneamente, lembramos dos fantasmas do nosso passado recente, quando começávamos bem, mas sempre caíamos nos momentos decisivos.

Mas, em campo, dessa vez, a história foi outra. Com final feliz! Cavalo Paraguaio? Esqueçam essa história. Na reta final, voltamos a mostrar a garra de antes e fomos premiados com a vaga na Copa Libertadores da América, competição que há 17 anos não contava com a nossa ilustre presença. Até mesmo o twitter oficial da Libertadores nos reverencia e nos dá as boas vindas com as seguintes palavras: “Um gigante do continente está de volta!”. E é isso. O gigante alvinegro, que carrega uma estrela solitária no peito renasceu. Ano de 2013, o 13 de Zagalo. E que venha 2014! Esperança renovada, novos desafios e um cheirinho de título no ar.

Antes de me despedir, é preciso reverenciar a nossa “enciclopédia”. Perdemos o grande ídolo Nilton Santos. Foi brilhar no céu e, de lá, olhar pelo nosso Glorioso aqui embaixo.


Até a próxima. Saudações Alvinegras!

Escola Técnica Rezende-Rammel na mídia


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Papai Noel tricolor


Por Rufino Carmona
O presente de Papai Noel é esperado pelas crianças, com entusiasmo, todos os anos. Já os adultos não costumam receber presentes do Bom Velhinho, até porque não acreditam em sua existência. Mas, cá entre nós, se Noel quer nos presentear, quem somos nós para não aceitar? Mas daí a acreditar que ele virá sempre, em dezembro, com aquele presentão, não é aconselhável.
Então, galera tricolor, os erros cometidos em 2014 pela direção do nosso Fluminense acumulados a tantos outros de anos anteriores, não podem mais acontecer, sob pena de, em 2014, cairmos novamente para a 2ª divisão do futebol brasileiro e em 2015 voltarmos a nossa já conhecida 3ª divisão.
No início de 2013, o Fluminense era tido como um dos três melhores elencos do Brasil e postulante, de peso, a conquistar todos os títulos que disputaria. Pois é! Terminamos o ano sem qualquer um dos títulos e amargando a queda no Brasileirão. Pergunto: o que foi Felipe? O que foi Marcelinho das Arábias? Isso para ficar somente nesses dois jogadores.

Achei muito importante nosso presidente vir a público pedir para vestirmos a camisa tricolor e nos orgulharmos de sermos Fluminense. Como se sabe, infelizmente, torcedores de outras agremiações, irritados com o presente que recebemos de Noel, vêm agredindo, com palavras, até crianças na rua paramentadas de verde, branco e grená.
Mas é importante também cobrarmos, dele próprio, uma administração mais acertada e uma maior independência em relação à Unimed, apesar de sabermos que, nessa esfera do patrocinador, a coisa se complica um pouco. Vou tocar nesse assunto mais para frente.
Enfim, tricolor, a despeito de toda a comemoração por termos recebido esse presente, não nos custa lembrar novamente que caímos, sim, para a 2ª divisão. Isso é inegável e precisa ser inesquecível. E que essa nova queda mexa com as estruturas do Laranjal de Álvaro Chaves.
É hora de nos fazermos, ainda mais, presentes nos estádios e darmos aquele apoio incondicional que, há anos, nossa torcida vem demonstrando. Mas não nos enganemos com presentes jamais!

Ozorno na mídia


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O calvário vascaíno



Por Carlos Pinho
No início de 2012, com a saída do diretor executivo, Rodrigo Caetano, a diretoria do Vasco da Gama resolveu escrever o roteiro de um filme. As primeiras páginas já davam a tônica de um enredo que se rechearia com trapalhadas, intrigas, drama nas arquibancadas e muito terror dentro de campo. Não teve suspense, pois, no fundo, todos já sabiam onde, mais cedo ou mais tarde, acabaria a trama.
Rodrigo Caetano teve papel central no projeto que levaria o Vasco de volta à elite do futebol brasileiro, em 2009, e na montagem do elenco vencedor da Copa do Brasil de 2011. Ademais, conseguia, como poucos (em se tratando de Vasco), “blindar” o vestiário da efervescência política e da rede de boatos que rondam o clube. As dificuldades financeiras não deixaram de existir com ele, mas o foco era outro: a luta por títulos.

A saída dele - por conta de divergências que diziam respeito, entre outros pontos, à forma como as divisões de base eram conduzidas – desmantelou toda uma estrutura exitosa que tinha tudo para render ainda mais frutos.
Se, em 2011, o vascaíno viveu uma lua de mel com o time, 2012 já colecionaria uma série de trapalhadas. A incompetência em conseguir as tão suplicadas certidões negativas de débito, o desmanche de um elenco vencedor, a insistência em atribuir todo insucesso à “herança maldita” da gestão de Eurico Miranda, o sucateamento do clube, contratações equivocadas e os atrasos salariais recorrentes. Só para citar algumas mancadas, pois a lista é muito mais extensa.
Todos esses fatores foram evidenciando a incapacidade do mandatário do clube, Roberto Dinamite, de aprender com o passado – bem recente, por sinal – e o seu despreparo. Para piorar, viu-se isolado politicamente, com a debandada dos outrora aliados da sua diretoria e o crescimento de uma oposição fragmentada e conturbadíssima. O desfecho não poderia ser outro: mais um rebaixamento, o segundo em cinco anos (ambos com Dinamite no comando). 
Em meio à tempestade, eis a pergunta que povoa o hall das indagações de cada vascaíno: o que esperar de 2014? Eu, sinceramente, não sei. Os rumos políticos do cruzmaltino – que terá eleição ainda sem data definida – cantarão a pedra sobre como será o amanhã em São Januário. Uma coisa é certa: o Vasco vai precisar da união de forças para se reerguer.

Por fim, deixo alguns questionamentos para você, torcedor do Gigante da Colina, de tantas histórias e glórias: de agora em diante, como você verá Roberto Dinamite? Como separar o ídolo do presidente? Será que a sua idolatria está ameaçada?
Vejamos a sequência dessa saga... 

Sistema Elite de Ensino na mídia



terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A volta por cima do mais querido



Por Gabriel Cardoso

Salve, Nação! Não poderia haver uma conjuntura melhor do que a atual para escrever sobre o Mengão. Campeão da Copa do Brasil, melhor time do Rio de Janeiro na temporada e, de quebra, classificado para disputar uma tal de “Libertadores da América” no ano que vem. Pois é! Podem secar, chorar, espernear, nos tirar quatro pontos, mas não adianta. É indiscutível que o Flamengo se superou mais uma vez e provou a sua grandeza. Tropeçamos no campo, mas voltamos a ficar de pé nesse mesmo campo. E tudo isso para coroar a volta por cima de um time desacreditado, dado como morto pelos rivais e que já chegava ao seu quarto técnico no ano sem qualquer perspectiva de mudança.

Ainda assim, precisamos ser sinceros e admitir que apesar de o time ter vencido, com todos os méritos, a Copa do Brasil, não conseguiu embalar no Brasileirão. Na Copa do Brasil, a camisa pesou, a torcida entrou em campo, “deixaram chegar”, contudo, só isso, não será suficiente pra alçar voos mais altos em 2014, principalmente em uma competição de nível internacional como a Libertadores. A tradição sempre fala alto, mas é preciso respeitar seus limites. E é inegável que, em termos de infraestrutura, o Flamengo, bem como os outros cariocas, deixa muito a desejar. Uma estrutura sólida com uma administração firme seria meio caminho andado para conquistar títulos. E se o Flamengo já é o que é com os superpoderes do Manto Sagrado e uma administração regular, imagina o que poderemos conquistar se o clube se estruturar adequadamente? Felizmente, algumas mudanças começaram a surgir: maior número de sócios, mesmo que no embalo da Copa do Brasil, elevação das receitas, controle de gastos e quitação de dívidas. A gestão de Bandeira de Melo parece estar no caminho certo para colocar o nosso rubro-negro em seu devido lugar.

Em contrapartida, certas coisas precisam ser mantidas como estão. Jayme de Almeida esteve impecável à beira do gramado e deu uma nova cara ao Flamengo, após a conturbada saída de Mano Menezes; de contrato renovado, é figurinha carimbada para permanecer na Gávea no próximo ano e responsável direto pelas nossas alegrias. Jogadores como Elias, Amaral, Paulinho, Wallace e Hernane precisam ter seus vínculos devidamente regularizados ou estendidos para se manterem no time, pois são peças-chave em seus setores. E a diretoria precisa pesquisar o mercado para trazer peças para as laterais, já que, na direita, nosso querido capitão Léo Moura precisa de uma sombra e, na esquerda, a Avenida João Paulo foi inaugurada. Precisamos de um meia clássico para dar aquela cadência que falta na ligação entre o meio e o ataque – e que, de preferência, seja digno de vestir a 10 do Galinho – e, para fechar, um bom atacante. Nem de longe para substituir nosso artilheiro, Hernane, mas para compor elenco, já que Marcelo Moreno não tolera esquentar o banco de reservas, onde estava merecidamente.


E, claro, é obrigatório que, para o ano que vem, haja um equilíbrio maior no desempenho das funções: o coração dos jogadores precisa estar sempre na ponta das chuteiras, mas o dos torcedores não pode ficar vindo à boca em todos os jogos. Nós não merecemos. Aliás, uma das coisas que percebi enquanto torço pelo Flamengo é que não tenho problemas cardíacos. Passei por todo tipo de teste em menos de um semestre neste ano de 2013 e sei que estou preparado para as competições no ano da Copa. E vocês? Vão separando seus santinhos e aspirinas, porque mês que vem eu volto. Até a próxima, Nação, e saudações rubro-negras! 

Craftart na mídia



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O futebol carioca



Por Ribamar Filho
Vamos, a partir de amanhã, publicar artigos de torcedores de cada um dos quatro grandes clubes de futebol do Rio de Janeiro. E, a cada mês, esses mesmos cronistas vão participar do blog da MercadoCom fazendo comentários sobre seus respectivos times.
A iniciativa tem por objetivo discutir o futebol do nosso estado e levantar algumas sugestões para alavancá-lo. Um problema que certamente deverá ser abordado é a falta de estrutura dos quatro e suas enormes dívidas. Perdemos feio para outros grandes centros. Ganhamos ainda campeonatos em nível nacional mais pela força das nossas camisas do que por organização e planejamento. 

A ordem de entrada dos artigos vai ser a seguinte: Flamengo, Vasco da Gama, Fluminense e Botafogo. E fica a nossa torcida para que os quatro, no ano que vem, em diferentes frentes, engrandeçam o nome do Rio de Janeiro.

Margutta na mídia