segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O desfile do Gaúcho

Uma semana antes do Carnaval, Ronaldinho comanda
o baile e Fla conquista sua 19ª Taça Guanabara

Fonte - www.billvaz.files.wordpress.com
 Por Rodrigo Shampoo

A final da Taça Guanabara teve a assinatura de Ronaldinho Gaúcho. Podem falar que ele ainda não jogou nem 10% do que pode, que gosta da noite, que isso ou que aquilo. Mas fato é que, além de fazer um lindo gol numa cobrança de falta, que deu o título ao rubro negro, ele é um ídolo. E um ídolo daqueles que chegam para ganhar o coração dos torcedores. Se não é possível compará-lo ao maior ídolo da história rubro negra, o galinho Zico, até porque foi cria da Gávea, Ronaldinho, com seu jeito cativante e irreverente, vai fazer mais crianças se converterem ao Manto Sagrado do Flamengo nos próximos anos. E isso é o que importa.

Nos últimos anos, o futebol brasileiro vem resgatando grandes ídolos, que antigamente permaneciam até o fim da carreira no futebol estrangeiro. Tudo bem que eles não voltam para cá no auge da forma. Mas ainda jogam muita bola. Quando o Flamengo trouxe Romário, ainda no auge, foi um caso isolado. Nos casos mais recentes, Ronaldo, Fred, Deco, Elano, Robinho, Adriano, Vagner Love, Roberto Carlos, entre outros retornam ao futebol brasileiro, muitos em final de carreira, mas outros para ganhar a visibilidade perdida nos gramados europeus e recuperar o tão disputado espaço na seleção brasileira.

Ontem, no jogo, a criançada que compunha o time de “Cronistas do Futuro”, projeto da Acerj (Associação dos Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro) com o apoio da Casa da Empada, ía ao delírio quando o craque tocava na bola. A garotada faz parte de uma geração que aprendeu a ver Ronaldinho Gaúcho como um verdadeiro mestre do futebol arte. E o craque mostra, com as bolas nos pés, o porquê de tanta admiração dos pequenos.

Para o cronista do futuro, Fábio Pinho, Ronaldinho Gaúcho foi fundamental no jogo. “O Flamengo atuou com segurança, envolvendo o adversário com a movimentação de seus jogadores, mas foi o craque que fez a diferença na cobrança de falta”.

Já para Leonardo Mansor, outro cronista do futuro, a volta de um grande craque para o futebol brasileiro significa mais status para o nosso campeonato. “O campeonato brasileiro é um dos mais disputados do mundo.

Não me lembro de outra competição com tantos candidatos ao título, nem mesmo numa Copa do Mundo.”

O jogo? Bem, o jogo começou com o Flamengo buscando o ataque, como não poderia deixar de ser. E apesar de o Boavista não ter se intimidado, ao entrar em campo com um time montado ofensivamente, pouco fez para oferecer perigo à defesa rubro negra. O jogo se manteve sem fortes emoções, até que Thiago Neves sofreu uma falta próxima da área do time de Saquarema. A falta era ideal para um canhoto bater, mas eis que a maior estrela do elenco se prontifica para a cobrança.

Resultado: gol do Flamengo aos 27 minutos do segundo tempo. Gol de Ronaldinho Gaúcho. Gol que levou o time da Gávea a sua 19ª conquista da Taça Guanabara. Se o Fla vencer também o 2º turno (Taça Rio) já será campeão Carioca 2011 por antecipação. Se outro time vencer, haverá dois confrontos contra o Rubro Negro para conhecermos o campeão do estado.

Raffa's no Globo Baixada

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Futebol de R$ milhões de interesses


Por Carlos Pinho

O noticiário do futebol está agitado por conta da briga pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro no triênio 2012-2014. Na última quarta-feira, o Corinthians anunciou a saída do Clube dos 13, entidade que representa os clubes em negociações desse tipo. Ontem foi a vez dos dirigentes dos quatro grandes clubes do Rio se afastarem da entidade.

Agora, eles podem negociar diretamente com as emissoras de televisão. A Rede Globo é a atual detentora e a Band, sua parceira na empreitada futebolística. No final de 2010, começou a ser noticiada uma possível negociação do Clube dos 13 com a Rede Record, emissora que vem ameaçando a posição da Vênus Platinada e tem planos muito ambiciosos na busca pela liderança da audiência. A Rede TV! também demonstrou interesse em transmitir o Brasileirão pelos próximos três anos. Emissoras de tv fechada estão de olho na questão dos pacotes pay-per-view.

O que vem sendo ventilado na mídia: “A Rede Record, num lance ousado, ofereceu a possibilidade de alterar o horário da rodada de meio de semana para 20h” (do site O Vermelho, matéria de Marco Aurélio Mello). Uma atitude nesse sentido seria muito interessante para os amantes do futebol que saem tarde das partidas. E para os telespectadores também. Poderiam dormir mais cedo sem perder os grandes lances. Entretanto, seria péssimo para a Globo, pois veria os seus principais programas noturnos, o Jornal Nacional e a novela das nove, competindo com a paixão do brasileiro.

Seria um marco na história da televisão brasileira. A concorrência seria muito acirrada. Há vários anos, a emissora da Família Marinho domina as paradas de sucesso sem ser ameaçada diretamente. Um monopólio que só empobrece a qualidade das programações. Desde as produções da extinta Rede Manchete, do saudoso Adolpho Bloch, ninguém demonstrou estar disposto a tal duelo de modo tão declarado.

Independentemente de quem vença essa briga, o importante é buscar um contrato que faça jus às tradições e merecimentos dos clubes e que respeite o torcedor, com horários acessíveis e rentáveis. O ideal seria uma democratização na distribuição dos direitos, e não a exclusividade.

Isso sim seria pensar no melhor para o telespectador e para o esporte. O futebol brasileiro precisa acompanhar o avanço que o país em si vem vivenciando. Deixar o pensamento mesquinho de tempos nefastos. Focar na valorização do campeonato e deixar de lado as ganâncias individuais.

Afinal, não existe partida com uma equipe apenas, por maior que seja a sua importância.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Aventura gastronômica no restaurante Nomangue


Camarão no Coco do restaurante Nomangue - foto de Daniela Conti
 Por Rodrigo Shampoo

Existem meios eficazes de se combater a rotina, o estresse e a infelicidade, mas não sou nenhum especialista para lhe explicar como. Sou apenas um simples amante da aventura diária, que transforma um dia de rotina em um parque de diversões. Enfim, vou falar de um jantar. Sim, um simples jantar numa noite de terça-feira, pois se fosse à tarde seria um almoço.

Foi numa manhã de terça-feira, como outra qualquer, em que tudo aconteceu. Eu acordei e, de repente, tive um estalo, como aquelas ilustrações de uma lâmpada que se acende na cabeça – mas como a minha vida não é um desenho animado, não teve lâmpada nenhuma – e então eu decidi ligar para a minha namorada e convidá-la para jantar no restaurante Nomangue.

Na ida, o relógio já batia 20h, horário perigoso em se tratando de Rio de Janeiro, mas bola pra frente. Chegamos à Barra da Tijuca e nos deparamos com aquele trânsito básico e a barriga implorando por comida, mas estávamos bem perto do nosso destino.

Ao chegarmos, fomos muito bem atendidos e nossa mesa já estava reservada no salão fechado com um aconchegante ar-condicionado, que cai muito bem nesse verão escaldante carioca. Analisamos o cardápio e fomos logo para a entradinha.

Eu pedi o tradicional pastel de camarão – não resisto à massa crocante, um recheio farto e com camarões. Sim, você leu muito bem, eu disse CAMARÕES (mais de um, eram três para ser sincero). Minha namorada pediu uma casquinha de siri gratinada, acompanha de farofa. Roubei um pedacinho, lógico! Tasquei um limãozinho, mergulhei na farofa e degustei. Delícia!

Isso foi só para começar os trabalhos, o melhor ainda estava por vir: o prato principal. Novamente com o cardápio na mão pensei em aproveitar a moqueca, pois sou um admirador, um amante, quase um viciado no prato baiano (que me perdoem os capixabas, mas a moqueca tem que ter leite de coco e azeite de dendê). Já experimentei todas do cardápio do Nomangue: peixe, siri, camarão, frutos do mar e lagostinha. Eu sou daqueles que raspam a panela e lambem os beiços no final. Mas, dessa vez, resolvi arriscar e dividir um prato diferente (ou seria um coco) com minha namorada e ela topou.

Como assessor de imprensa da casa, eu vejo quase que diariamente as fotos desse prato. Depois de babar tantas vezes, veicular matérias na midia e trabalhar com a receita, resolvi finalmente experimentar o exuberante camarão no coco. Quando chegou à mesa, o cheiro era inebriante, uma pausa para contemplar a vítima de meu apetite. O camarão era servido numa das metades do coco verde com catupiry gratinado, por baixo da massa do catupiry, mais do crustáceo, dessa vez ele vinha embebido em um molho com leite de coco, um leve toque de pimenta dedo de moça e manteiga. Na outra banda da fruta, vinha arroz com amêndoas que trazia um tom amarelado em decorrência do seu preparo com manteiga de garrafa. Para acompanhar, uma deliciosa farofa de dendê.

A cada garfada era um gemido, a vontade era de copiar a Ana Maria Braga e passar por debaixo da mesa, mas eu não queria abandonar aquele prato (ou seria coco?), não até que ele chegasse ao fim. Não dei chances à refeição, ela foi devorada e raspada impiedosamente, não perdoei nem o coco. Terminei saciado, pois a fartura é marca registrada do restaurante. Mas ainda cabia a sobremesa, é claro! Empanturrado como um cachorrinho que mama até inchar, eu consegui um pequeno espaço para a sobremesa, mas nada de brownie nem de palha italiana, apelei para o sorvete de chocolate, pois o meu estômago pedia arrego.

Por fim, bateu aquela sonolência que afeta 10 entre 10 brasileiros que comem bem, e eu, um simples mortal, fui atingido de forma certeira. Voltei para casa e dormi feito um anjinho, pois tinha que acordar cedo, na quarta, para uma seção de fotografias no restaurante Skinna, o prato da vez era um linguado ao molho de palmito com purê de batata gratino. Tudo bem, eu deixo você morrer de inveja!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Pop pertence a elas


Por Ribamar Filho

Desde 1998, com o fenômeno Britney Spears, o mundo da música pop foi tomado pelo girl power. Mas a pergunta que não quer calar: por que em um mundo onde Michael Jackson fez a verdadeira revolução do segmento pop, as mulheres passaram a dominar? São elas que, desde a entrada do novo século, mandam e desmandam nesse gênero. Mesmo com fenômenos como os Jonas Brothers, Justin Timberlake e Justin Bieber, além dos Black Eyed Peas, elas ainda se mostram mais fortes e dominam o cenário.

De cara, duas loiras fatais do pop: Lady Gaga e Britney Spears. Gaga é o fenômeno do momento. Já nos presenteou com obras como Poker Face, Paparazzi, Bad Romance e Telephone e quando imaginamos que não tem mais nada de novo eis que surge de um ovo literalmente. Em sua aparição para cantar seu novo single Born This Way no Grammy, Gaga não deixou por menos: além de faturar prêmios importantes da noite foi o destaque, nascendo no palco em mais uma tresloucada e impactante apresentação.


Já Britney Spears faz história já há alguns anos. Começou a carreira como colegial, foi à Marte, suou, dançou e beijou Madonna, foi ao fundo do poço e voltou de forma triunfante. Com milhões de álbuns vendidos em mais de 10 anos de carreira, ainda tem gente que fala que a cantora é fabricada. Como um produto fabricado consegue se manter por todo esse tempo? Após conflitos internos, ela se renovou, mostrou que deu a volta por cima e trouxe Womanizer e Circus, dois clássicos para os fãs. Em 2011, volta com Hold it Against Me, impressiona público e critica com uma música crescente com batidas prontas para uma balada. O clipe da música, dirigido por Jonas Akerlund, traz uma cantora que se encontra e tenta dar o melhor para os fãs. Luta, coreografia, tintas, efeitos especiais e um clima futurista a trazem de volta ao reino do pop. E nós, amantes do gênero, agradecemos.


O olimpo pop também tem Beyoncé e Shakira. A primeira começou a carreira no grupo Destiny’s Child, onde já mostrava que todos saberiam o seu “name”. Lançou-se em carreira solo e, de cara, fez uma legião de fãs que ficaram Crazy in Love. A cantora inspira, com sua voz poderosa, músicas arrebatadoras e um gingado de deixar os fãs loucos. Ela é rainha do estilo e mostra que o simples é sempre o melhor. Quem vai se esquecer do clipe de Single Ladies? Coloque Beyonce e mais duas dançarinas em um fundo branco, com bodies e alguns acessórios metálicos. Pronto. Temos um dos melhores clipes dos últimos anos. Mas a cantora não é somente das músicas agitadas, ela manda bem em balada com batidas rápidas. Quem não se lembra do seu hit Irreplaceable, senão então “to left, to left”? Beyoncé é uma das divas do pop e fez com Shakira Beautiful Liar.
Shakira já vinha de uma carreira muito bem sucedida na América latina, mas estourou no mundo todo mostrando o seu remelexo no ótimo Whenever Wherever. O resultado? Sucesso mundial. Prêmios, turnê mundial, reconhecimento e muita música boa. Estas são algumas marcas da “Loba latina” que o mundo adora! Em 2010, fez a abertura da Copa do Mundo da África com o hit da competição Waka Waka. A latina não brinca em serviço e nos presenteia mais uma vez com Gipsy, uma mistura deliciosa do que faz de melhor: a junção de uma ótima letra, novos sons e Shakira, mostrando que Hips Don't Lie!
Não podemos nos esquecer de outras musas do pop como Rihanna e Katy Perry. Rihanna suou um pouco antes de alcançar o estrelato, de onde nunca mais saiu. A dona do hit Umbrella se mantém entre as moças mais cativantes, diferentes e ousadas da música pop atual. Depois de passar por escândalos de violência doméstica com o seu então namorado, o também cantor, Chris Brown, a artista deu a volta por cima, recebeu apoio de fãs, mulheres e da mídia em peso, fez parceria com o renomado rapper Eminem no sucesso Love The Way You Lie e agora volta polêmica e cheia de ousadia em seu mais novo hit intitulado S&M. O título, bastante controverso, já deixava os fãs enlouquecidos. O clipe da música, que tem como temática o sadomasoquismo, foi proibido em diversos países. Os admiradores da garota conseguem acessar o clipe pelo youtube, mas tem que ter login, já que é proibido para menores de 18 anos por conter cenas de forte apelo sexual. A verdade é: ela está deslumbrante!
Deslumbrante é um bom termo para descrever também Katy Perry, a mais nova de nossas musas do pop. Ela chegou polêmica com o hit I Kissed a Girl e vários se perguntaram: é lésbica? A resposta: não! Mas isso não a deixou menos interessante. Na verdade, a lolita do pop nos mostrou que além de cantar, sabe também utilizar de seu visual fashion para chamar a atenção. A bela morena de olhos claros voltou com o seu novo álbum e já emplacou dois hits: California Gurls em parceria com Snoop Dogg e o que, na minha opinião, é o melhor de Katy, o eletronicamente pop Firework, que trouxe um clipe bem diferente do usual e fez os fãs gostarem ainda mais da garota!
Da diva à sexy, da polemica à louca, da sensual à latina, sem esquecer a eterna rainha Madonna, que inspira todas essas e causa ótimas surpresas até hoje aos fãs, admiradores e críticos. As mulheres reinam no mundo pop. Seus lançamentos são os mais aguardados, suas músicas cantadas por todo o planeta, os fãs mais amorosos e um talento admirável. São as eleitas do momento.

Sandra Martins na revista Malu

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Flamengo x Botafogo na visão de um rubro negro

Foto de Jorge William
Por Rodrigo Shampoo

Assistir a uma partida na tribuna de imprensa, que fica dentro da torcida do Botafogo, tem lá as suas vantagens: é lindo ver os alvinegros chorarem novamente. Sim! Como não poderia deixar de ser, a partida válida pela semifinal da Taça Guanabara, entre Flamengo x Botafogo, foi cheia de emoções, lindas defesas, muita vontade de ambos os lados e... choradeira.

Cheguei ao Engenhão e presenciei uma empolgada torcida alvinegra, que vibrava com o pré-jogo Olaria X Nova Iguaçu, válida pela Taça Washington Rodrigues. A torcida do Flamengo, embaixo do escaldante sol carioca, estava quieta, mas quando a partida começou...

O Flamengo iniciou melhor contra um Botafogo que utilizava um paredão formado por muitos volantes e zagueiros, sem falar da velha tática de chutar a bola para a área adversária e torcer para o Loco Abreu alcançar, assim como em 2010. Mas quem fez um gol de cabeça foi o Flamengo. Na cobrança de escanteio de Thiago Neves, Ronaldo Angelim desviou de leve para balançar as redes, subindo mais do que os 347 zagueiros do Botafogo.

No intervalo, pausa para um lanche da Casa da Empada, que reabasteceu a energia para torcer por dentro, pois eu era um jornalista imparcial na tribuna da imprensa. E lá não posso vibrar, senão levo bronca da moça.

Devoradas as empadas de queijo, de frango e de maçã, a minha favorita, começou a segunda etapa. Logo vi que o panorama sem graça do primeiro tempo havia mudado, pois o Papai Joel tratou de colocar um time mais para frente com o Everton entrando no lugar de Márcio Azevedo. Logo o Glorioso alcançou o empate com Loco Abreu. Que tristeza!

O Flamengo respondeu com a entrada de Negueba, que substituiu um poste, digo, o Deivid. O menino do Flamengo atormentou Alessandro e Arévalos Rios, que ficaram tontos procurando o caniço fino do jogador rubro negro.

A partida ficou bem equilibrada e teve até seus lances perigosos com Loco Abreu e Ronaldinho Gaúcho. Os jogadores suavam sangue e eram capazes até de vender a alma para vencer a partida, dada a rivalidade agravada pelas últimas decisões.

E, por fim, pênaltis. Eis que os jornalistas debatiam: “O Flamengo tem os melhores batedores, mas o Botafogo tem o melhor goleiro”. O fato é que o Botafogo treme, seja quem for que esteja no gol rubro negro. E não deu outra. Eu estava confiante em voltar para casa com a vaga para a final, pois se o Jefferson era bom goleiro, o Felipe não ficava atrás. E se o Botafogo tinha Somália e Renato Cajá, o Flamengo tinha Thiago Neves e Ronaldinho Gaúcho, que nem precisaram ir para as cobranças, já que os craques alvinegros desperdiçaram.

Flamengo venceu nos pênaltis por 3x1 e consagrou Felipe como um novo herói no gol do Mais Querido. Restou para o Glorioso chorar mais uma vez pedindo pênalti e reclamando de um complô mundial para derrubá-lo. Parece choradeira. E é!

Fui para casa feliz, porque vou pegar um time bom na final. Os chorões e o time de terceira vão assistir pela TV. Já ia esquecendo do Vasco. Mas não tem graça chutar cachorro morto.

E à garotada do projeto "Cronistas do Futuro" da Acerj (Associação dos Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro) em parceria com a Casa da Empada fica o convite para comparecem em peso no domingo que vem. É final e tem muito mais empadas.

Nomangue no Globo Barra

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

De poste a Presidenta


por Rufino Carmona

Esse início de governo da presidenta* Dilma Roussef tem sido muito perto do que eu desconfiava: bem melhor do que o do ex-presidente Lula. Parece agora que temos um chefe do executivo realmente antenado com tudo o que acontece no país. Enquanto Lula cantava de galo todos os dias, Dilma não dá um pio, mas o que ela apronta não está no gibi, como diriam os mais experientes.

Dilma enquadrou a base do governo na votação do salário mínimo como nunca Lula conseguiu e nem mesmo Fernando Henrique nos tempos do saudoso Serjão na tropa de choque. É até engraçado ver o PSDB e principalmente o PFL (ou melhor, o Dem) lutando por um salário mínimo maior do que os R$ 545,00 propostos pelo governo. Está nos jornais de hoje que o deputado Paulinho, da Força Sindical, estava realmente acreditando nisso. E depois da surra que tomou na Câmara, se disse apunhalado pela oposição, que, segundo ele, cooptou com o governo. Triste vida da oposição que tem suas antigas bandeiras agora desfraldadas pelo partido que nunca lhe deu trégua quando estava em seu lugar.

Mas voltando à nossa presidenta, ela era um poste até dia 1º de janeiro desse ano. Isso! Lula elegeu um poste, como todos sabiam que aconteceria.

Mas esse poste ganhou vida e vida inteligente. Tomara que Dilma Roussef seja a Dama de Ferro brasileira e não se descaracterize nos próximos meses. O povo está em lua de mel com ela, mesmo depois de não ter concebido mais do que os R$ 545,00.

Salve Dilma! Salve Ela!

* É assim que ela quer ser chamada. Não vamos contrariar a nossa presidenta!

Charge de Ivan Cabral

Nomangue no Eband

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Engenhão no último domingo

A repórter da Band Sports, Patrícia Chueri, e o nosso cronista do futuro Fábio Pinho

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

“Cronistas do Futuro” analisam Botafogo X Macaé

Por Carlos Pinho


Botafogo e Macaé se enfrentaram pela última rodada da 1ª fase da Taça Guanabara. Um jogo em que o Botafogo perdeu muitas chances e foi surpreendido com um empate que lhe pôs frente a frente com o Flamengo já nas semifinais. Os “Cronistas do Futuro” acompanharam mais esta partida do Cariocão, que definiu as posições do grupo B. O Fluminense terminou em primeiro e o Botafogo em segundo.

Na visão do cronista do futuro, Fábio Augusto, a partida foi tecnicamente fraca. O Botafogo iniciou com três zagueiros e desperdiçou muitas chances de gol. O Macaé, por sua vez, numa das primeiras oportunidades que teve, fez valer o ditado de que “quem não faz leva”. A partir daí, o time da Estrela Solitária teve que correr atrás do prejuízo e o Macaé tentava surpreender nos contra ataques. Mas o Botafogo conseguiu o empate, com Renato Cajá, em cobrança de falta no início do segundo tempo e ficou por isso mesmo.

Para Fabio, o melhor jogador em campo foi o goleiro Jefferson mais uma vez e o trio de arbitragem, liderado por Péricles Bassol, teve atuação ruim. Ah! O garoto saboreou três empadas da Casa da Empada e gostou de todas.

O projeto “Cronistas do Futuro”, da Associação de Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro (Acerj) em parceria com a Casa da Empada, reúne jovens entre sete e 14 anos com o objetivo de fazer uma análise das partidas disputadas no estádio Olímpico João Havelange, o popular Engenhão. Olhos atentos no campo, enquanto saboreiam deliciosas empadas. Ao final da partida, os cronistas elegem o melhor jogador e, como não poderia deixar de ser, a melhor empada.

Domingo que vem tem o clássico Flamengo X Botafogo pelas semifinais da Taça Guanabara e os “Cronistas do Futuro”, outra vez, marcarão presença.

Sandra Martins na Quem Online

Lilás Cosméticos no site Feminina Moda

Casa da Empada no R7 e no Extra


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O show precisa continuar

Por Carlos Alberto de Pinho Junior

Dos braços de um povo
Do peito de uma gente
Constróem-se a ilusão, o belo, o novo
Faz-se possível o que estava em mente

O esforço vencido pelo fogo de instantes
A tristeza se alastra, lambendo a esperança
O mais forte se desfaz feito criança
A quarta de cinzas chegou antes

O grito calado
O choro incontido
O olhar marejado
O coração ferido

Mas como foi dito
Não há de se fraquejar
Pois o samba agoniza, porém sobrevive
E, apesar dos revides, o show precisa continuar



Para acompanhar o poema de Carlos Pinho, a música de Vinícius de Moraes e
Carlos Lyra "Marcha da Quarta-feira de cinzas".

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Lilás Cosméticos na revista Viva Mais

Luto no mundo do samba

crédito fotográfico: R7
Por Carlos Pinho


Era obra de um ano. Um ano de suor para dar vida a uma idéia. Dos meros vergalhões, uma estrutura de alegoria. As plumas e paetês enfeitando as fantasias. Pessoas trabalhando com afinco, dia e noite, dormindo no barracão, para garantir que tudo terminasse dentro do prazo. O fruto de um trabalho árduo consumido pelas chamas. Mas a esperança é chama que não se apaga.

Um grande incêndio nos barracões das Escolas de Samba Grande Rio, União da Ilha e Portela comprometeu, e muito, a beleza e a conclusão de seus projetos para o desfile na Sapucaí. A União da Ilha, que iniciou os trabalhos de preparação do Carnaval em junho do ano passado, perdeu quase todas as fantasias de seu enredo “O Mistério da Vida” e ainda teve uma de suas alegorias prejudicada. A Portela, segundo seu carnavalesco, Roberto Szaniecki, teve uma perda aproximada de 90% de seu Carnaval, entre alegorias, fantasias e adereços.

A Grande Rio, agremiação de Duque de Caxias, considerada por muitos uma das favoritas para esse ano, foi a que mais sofreu com o fogo. Ao ver o cenário de destruição, Helinho Figueiredo, presidente da Escola, chegou a passar mal na praça de alimentação da Cidade do Samba. A desolação é enorme em Caxias. A Grande Rio é muito amada por todos na cidade, que lamenta profundamente a tragédia.

Dirigentes da Portela, desesperados com a situação, tentaram, a todo custo entrar para recuperar o que pudesse, mas foram contidos pelos policiais. Componentes da União da Ilha, escola de tantos sambas imortais, olhavam aos prantos.

Mais do que nunca, a força das comunidades, que transformam os sonhos dos enredos em realidade no palco maior da folia, será necessária. Um povo que terá de enxugar as lágrimas, “levantar a poeira e dar a volta por cima”, como diz o eterno samba de Paulo Vanzolini.
O luxo das alegorias e a beleza das fantasias são importantes nessa festa, que, cada vez mais, atrai o olhar do mundo. No entanto, o diferencial sempre foi e sempre será a garra inesgotável dos operários da folia, o samba cantado com amor e devoção pelos componentes, o requebrado das passistas, o bailar elegante do mestre-sala e da porta-bandeira e o girar harmonioso das baianas, essência desse patrimônio histórico da nossa gente.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Cronistas do Futuro em clássico de cinco gols

Cronistas do futuro no jogo
Por Carlos Pinho

Um jogo muito disputado. Um pênalti perdido. Duas expulsões. Uma arbitragem polêmica. Fluminense e Botafogo protagonizaram a partida mais equilibrada do Cariocão. A vitória foi alvinegra: 3 a 2. Mas a partida deu muito o que falar. E os “Cronistas do Futuro” analisaram tudo. Não passa nada por esses garotos!

O projeto recebeu ontem o olhar feminino das cronistas do futuro Giovana Tomelin e Jennefer Braga. O cronista Fábio Augusto também marcou presença.

Jennefer Braga, de 13 anos, destacou a maior posse de bola do tricolor das Laranjeiras na primeira etapa e considerou o clássico muito bom. Para Giovana Tomelin, de 12 anos, a arbitragem de Gutemberg de Paula Fonseca foi boa, apesar de toda reclamação da diretoria tricolor. Para ela, as duas equipes jogaram bem, buscando o gol e escolheu como o melhor da partida o atacante Rafael Moura, que em sua reestréia com a camisa do Fluminense, marcou dois gols.

Fábio Augusto, de 12 anos, ressaltou o equilíbrio das equipes e a participação da torcida alvinegra, que a todo instante apoiou o time. Mesmo no momento em que Loco Abreu perdeu o primeiro pênalti. Na sua opinião, a raça da equipe comandada por Joel Santana foi importantíssima para a vitória, além da grande atuação do goleiro Jefferson, que fechou o gol na reta final, quando o Fluminense buscava a reação a todo custo.

O projeto “Cronistas do Futuro” reúne jovens entre 7 e 14 anos com o objetivo de fazer uma análise das partidas disputadas no estádio Olímpico João Havelange, o popular Engenhão. Olhos atentos no campo, enquanto saboreiam deliciosas empadas. Ao final da partida, elegem o melhor jogador e como não poderia deixar de ser, a melhor empada.

Com o resultado, o time da Estrela Solitária chega a liderança isolada do Grupo B, com 16 pontos, seguido pela equipe de Muricy Ramalho com 15. A definição do grupo ficará para o próximo domingo, quando o Fluminense enfrentará o Madureira e o Botafogo receberá o Macaé, no Engenhão.

Margutta no portal da Márcia Peltier e no da Band


Patricia Vergara na revista TV Novelas + e no jornal O Globo



Sandra Martins no portal Te Contei da Uol

Casa da Empada no Globo Tijuca

Sistema Elite de Ensino no Extra, JB, O Globo, Yahoo e Folha Dirigida





terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Cronistas do Futuro analisam "Clássico dos Milhões"

Foto: Jornal do Brasil
                   
Por Carlos Pinho


No último domingo, os “Cronistas do Futuro” presenciaram um grande clássico do futebol brasileiro no Engenhão: Vasco e Flamengo. O rubro-negro fez valer o seu favoritismo e venceu a partida por 2 a 1. O ponto alto da partida foi a pintura de gol proporcionada pelo meia Thiago Neves.

Segundo Fábio Augusto, de 12 anos, participante do projeto “Cronistas do Futuro”, o equilíbrio marcou o início do jogo, mas, aos poucos, o Flamengo foi dominando as ações. No segundo tempo, o rubro-negro diminuiu o ritmo e o Vasco cresceu na partida. Para João Maurício, de 12 anos, o melhor da partida foi o volante Willians, sempre valente na marcação e eficaz nos desarmes. Vinicius Diniz, de 9 anos, considerou ruim a arbitragem de Marcelo de Lima Henrique. Já Leonardo Mansor, de 14 anos, elogiou a iniciativa da Associação dos Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro (Acerj), em parceria com a Casa da Empada, dizendo-se muito feliz por sempre participar do projeto.

Dando asas à criatividade da garotada, o projeto “Cronistas do Futuro” reúne jovens entre 7 e 14 anos com o objetivo de fazer uma análise das partidas disputadas no estádio Olímpico João Havelange, o popular Engenhão. Olhos atentos no campo, enquanto saboreiam deliciosas empadas. Ao final da partida, elegem o melhor jogador e a melhor empada, é claro.

O jogo começou truncado, com as duas equipes se estudando. Mas já dava para perceber as duas propostas. Enquanto o Flamengo mostrava mais vontade de chegar ao gol, o Vasco se defendia, como podia, para evitar as subidas de Léo Moura e sua turma. Só que não suportou por muito tempo. Aos 22 da primeira etapa, Léo chuta cruzado e Deivid, na pequena área, empurra para o gol vazio. E aos 44, após receber um lançamento primoroso de Renato Abreu, Thiago Neves aplicou um chapéu desconcertante em Fernando Prass e completou de coxa para a meta cruzmaltina. No segundo tempo, o Vasco saiu mais para o jogo e conseguiu descontar com o volante Rômulo, após confusão na área rubro-negra.

O Flamengo, com a vitória, consolida sua liderança com 100% de aproveitamento, enquanto o Vasco amarga a lanterna do Grupo A da Taça Guanabara, tendo fracassado em todas as partidas até o momento.