sexta-feira, 29 de julho de 2011

Que saudade do Mussum!



Por Carlos Pinho


O Brasil perdia Antônio Carlos Bernardes Gomes, o popular Mussum, há exatos 17 anos. Para homenagearmos esse grande artista, que mesclava humor e samba na medida certa, selecionamos três momentos de sua carreira. O primeiro, no festival de música de 1968, integrando os Originais do Samba ao lado da diva Elis Regina. Depois, um momento de descontração numa animada roda de samba debaixo da lendária tamarineira do Cacique de Ramos. E, para fechar com chave de ouro, uma de suas impagáveis atuações em “Os Trapalhões”. Divirta-se!





Nomangue na mídia




quinta-feira, 28 de julho de 2011

Viva o futebol brasileiro!


Por Rufino Carmona

Meio desanimado, depois da derrota do meu tricolor, quase não vejo Santos X Flamengo. Que heresia eu iria cometer. Esse jogo me lembrou das histórias que meu pai contava, e ainda conta, sobre o Santos de Pelé, que tomava 4 e fazia 5. É pai, só que, dessa vez, quem fez 4 foi o Santos. O Flamengo fez os 5.



O que foram as atuações de Ronaldinho Gaúcho e de Neymar? Se o Gaúcho jogasse sempre assim...isso já é outra conversa. Sem qualquer desmerecimento à vitória rubro-negra, até porque foi irretocável, digna dos tempos de Zico, o gol da noite foi o terceiro do Santos, de Neymar. Duvido que o Santos segura o garoto depois disso. Tudo bem que o gol de falta de Ronaldinho foi uma daquelas façanhas que só os grandes craques protagonizam. Mas, ao meu ver, não tem como compará-lo com um gol em que várias peças funcionaram e o brilhantismo da jovem estrela santista que fez umas coisas lá que não dá nem para entender como é possível para simples mortais como eu.

Quando o Santos fez 3 a 0, com 26 minutos, eu pensei que seria uma daquelas goleadas históricas. Mas o Flamengo que já não é Flamengo há muito tempo, se recuperou como Flamengo. E empatou como Flamengo. E depois de levar outra virada, virou o jogo, em plena Vila Belmiro, como Flamengo. Quem foi o Santos de Pelé ontem foi o Flamengo, que se não teve um Pelé, em seu passado, teve um certo Zico e hoje, guardadas as devidas proporções, tem um certo Gaúcho.   


Olha, até agora eu não entendi direito porque eu assisti a esse jogo. É que quando o Fluminense perde, eu fico tão desanimado que desligo a televisão e tento dormir o mais rapidamente possível. Mas, dessa vez, foi fácil esquecer a derrota do Flu. O futebol é maior que qualquer paixão clubística. Foi realmente um grande prazer ter permanecido acordado. E viva o futebol brasileiro!


ANBio na mídia





quarta-feira, 27 de julho de 2011

Cheque especial


Por Rufino Carmona

Vou começar hoje a falar sobre alguns nomes conhecidos do nosso dia a dia financeiro, mas que ainda nos causam muita dor de cabeça. Como estreia, o cheque especial. Vou fazer uma pergunta a você que pode parecer meio estranha, mas que é muito importante ser respondida: “você sabia que não é obrigado, por nenhuma lei, a ter um limite ou um cheque especial em sua conta corrente?”.

Não sei qual foi a sua resposta, mas tenho algo a dizer sobre isso. Na maioria das vezes, apenas por ter um limite financeiro de que pode dispor, a qualquer momento, você paga uma taxa mensal ao banco. Ou seja, se você nunca usou e nunca pretende usar para quê continuar tendo?

Mas tem uma questão que acho bem mais importante que essa que citei acima. Fico indignado ao ver os bancos concederem aleatoriamente limites de crédito a aposentados e a pessoas que recebem somente seu salário através de contas corrente, por exemplo, sem nenhuma orientação. Gente: ter um limite disponível para uma emergência é muito bom, mas você precisa saber usar. Muitos, por desconhecimento, usam esse dinheiro como se fosse de sua propriedade.

Olha, eu já vi casos estarrecedores de pessoas que estavam endividadas até não poderem mais simplesmente porque não sabiam que esse dinheiro não era delas e usava tudo, todos os meses. O último caso que soube foi há dois dias. Um amigo meu me disse que o pai tinha R$ 3 mil de especial na conta salário e que havia gasto todo o dinheiro. Já havia um ano que, todos os meses, ao entrar o salário na conta, quase metade ia embora só para pagar os juros e repor parte do especial.

Ao saber da história, eu o recomendei que, se fosse possível, quitasse essa dívida, ou seja, repusesse esses R$ 3 mil e retirasse o cheque especial da conta do pai. Ele me contou então que possuía uma reserva em poupança. O problema foi então resolvido rapidamente. Orientei a ele que retirasse o dinheiro, cobrisse a conta do pai e retirasse, todo mês, R$ 300 do salário dele até chegar aos R$ 3mil, já que os juros da poupança que ele recebia eram muitíssimo inferiores ao juros que o pai pagava no especial. Mas fui categórico: de nada vai adiantar você fazer isso, senão for ao banco e retirar esse benefício da conta salário dele. E isso vai ser feito.

Fiquei feliz de ter ajudado a esse meu amigo. Mas se ele não tivesse o dinheiro na poupança seria mais complicado. Mesmo assim, ainda poderia renegociar a dívida com o banco, pagar em algumas prestações e retirar o especial da mesma forma. Seria mais dispendioso, porque os juros que o banco cobraria seriam bem maiores do que o juro zero que ele vai cobrar do pai. Mas, pelo menos, acabaria essa ciranda nada engraçada.

Se você tem cheque especial e não sabe usar ou se você conhece alguém nessa mesma situação do pai desse meu amigo, conversa com a pessoa sobre a possibilidade de renegociar a dívida e retirar o limite da conta. Só quem ganha, num caso como esse, é o banco.

Ter crédito, gente, é muito bom. Mas é preciso saber usar.  

BarraPoint na mídia










terça-feira, 26 de julho de 2011

O show dos militares brasileiros


Por Rufino Carmona

Os nossos militares de hoje nada têm em comum com os de outrora, aqueles dos “anos de chumbo”. Os militares brasileiros de hoje só nos dão alegria. Quando todos contavam com um terceiro lugar no quadro geral de medalhas nos V Jogos Mundiais Militares, realizados até o último domingo, aqui no Rio de Janeiro, eles nos surpreenderam.


A equipe verde e amarela foi a grande campeã. Ganhou tudo. Teve o maior número de medalhas de ouro, o que garantiu a primeira posição e, além disso, mais medalhas de prata e de bronze. E, é claro, o maior número de medalhas no total.

A disputa com os militares chineses foi acirrada até o sábado. Mas, dali em diante, ninguém segurou os brasileiros, que deram um banho no vôlei, conquistando todos os quatro ouros, no basquete masculino, no futebol feminino, enfim, um verdadeiro show.



Os jogos da paz, como ficaram conhecidos, foram abertos com a presença da presidenta Dilma Rousseff. Sim, ela, que foi perseguida e torturada, no passado, pelos militares, parece mesmo não guardar rancores. E já não é a primeira vez que demonstra isso. É bom ver alguém, ainda mais a presidenta da nação, em paz com o seu passado.  

E que o Comitê Olimpíco Brasileiro (COB) tome lições com os militares e que esse projeto siga firme, adiante, para que o esporte brasileiro galgue ainda muitos degraus. Porque vem aí a Olimpíada de Londres, em 2012 e, depois, a do Rio de Janeiro. Dá-lhe, Brasil!

Gecrear na mídia



segunda-feira, 25 de julho de 2011

Quem domina é o Bonsucesso


Por Carlos Pinho

Após 18 anos amargando a segunda divisão e, até mesmo, a terceirona do campeonato carioca, o Bonsucesso garantiu, no último sábado, o acesso para a série A de 2012 com uma rodada de antecedência ao vencer o Estácio por 2 a 1 em seu estádio, o Leônidas da Silva.



Mas o jogo não foi fácil. Apesar de não ter mais nenhuma pretensão na competição, o Estácio assustou os cerca de 3 mil torcedores que lotavam o estádio da Rua Teixeira de Castro ao abrir o placar no início do jogo. O Bonsuça só empatou na segunda etapa com Sassá, de cabeça. E o atacante João Rodrigo virou o marcador, logo em seguida, levando às lágrimas torcedores do rubro-anil da Leopoldina de todas as gerações.



Fundado em 12 de outubro de 1913, o clube, que revelou tantos valores do futebol brasileiro e que teve a honra de ver Leônidas da Silva, o Diamante Negro, debutar pelos gramados ostentando o seu uniforme, passou por maus bocados durante o período em que ficou afastado da elite do estadual. Mas renasceu das cinzas e montou um elenco equilibrado sob a batuta do experiente treinador Manoel Neto. 

Parabéns, Cesso!
Seja bem-vindo, novamente, à elite futebol carioca!

Debby Lagranha na mídia



sábado, 23 de julho de 2011

Amy


Por Ribamar Filho

Esse 23 de julho de 2011 fica marcado na história da música. Voz forte e melancólica. Amy Winehouse, em sua passagem meteórica, foi umas das cantoras mais influentes deste início de século. Ou a mais influente?

Dois álbuns somente. E só no segundo, “Back to Black”, de 2006, alça o status de estrela mundial da música. Prêmios aos montes, fãs aos milhões, um visual grunge e original que impactou o planeta.

Amy e sua mãe na noite em que recebeu 5 prêmios Grammy
Esperava sua volta aos palcos agora, numa turnê pela Europa. E às paradas de sucesso, com músicas inéditas, mas com as letras viscerais de sempre.

Ainda ecoa, em minha mente, sua voz, que me remete a uma profunda tristeza, mas que, ao mesmo tempo, expõe, de forma clara, a sua raiz: o jazz, envolto a ótimas batidas de blues.

Mas vidas assim dificilmente passam dos 27.

Descanse, Amy!

Fique com "Rehab":


sexta-feira, 22 de julho de 2011

Visite o Forte de Copacabana


Quem passeia pela famosa praia de Copacabana não tem idéia de sua riqueza histórica. Além de ter sido passarela para grandes nomes da cultura nacional e internacional, ela abriga, lá no finzinho, um antigo bunker marítimo, o Forte de Copacabana. 



Inaugurado em 28 de setembro de 1914, o Forte foi instalado no pontal que separa a Princesinha do Mar da garota mais charmosa do país, a praia de Ipanema. Sua construção, em forma de casamata, serviu para reforçar as defesas da Baía de Guanabara através de Fortificações de Artilharia.



Um dos detalhes que mais chamam a atenção é a enorme cúpula com os canhões alemães Krupp. E as paredes, voltadas para o mar, que protegem toda a artilharia, têm nada menos que 12 metros de espessura. Isso é que é proteção! A Fortificação também é fascinante. Pode-se observar toda a estrutura interna e as antigas munições dos canhões.


Além da arquitetura bélica e militar, o Forte, que possui uma privilegiada vista panorâmica da praia de Copacabana, conta ainda com restaurante e abriga exposições permanentes e outras, itinerantes.


Serviço:
Forte de Copacabana
Endereço: Av Atlântica, Posto 6, Copacabana.
Tel: (21) 2287-3781
Área externa: terça a domingo e feriados, das 10 às 20hs.
Exposições: terça a domingo e feriados, das 10 às 18hs
Ingressos:
Militares das Forças Armadas, maiores de 80 anos, grupos escolares agendados e menores de 10 anos não pagam.
Maiores de 60 anos e estudantes: R$ 2
Adultos até 59 anos: R$ 4

Umas & Ostras na mídia