quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Casa da Empada na mídia

Casa da Empada faz 28 anos 

A rede de lojas da Casa da Empada comemora seus 28 anos baixando os preços de todas as suas empadas para R$ 3,75 e dos escondidinhos para R$ 9,90 nesse mês de outubro. Que tal saborear uma redondinha de camarão ou mesmo uma de bacalhau ou aquela de cebola com queijo? Tem também as doces, com destaque para as de chocolate e de maçã. E se você nunca provou o escondidinho, essa é a hora: o de calabresa é uma delícia, assim como todos os outros sabores do quitute.

Veja alguns dos destaques na mídia:





Tem uma Casa da Empada em cada canto da cidade. Confira alguns dos endereços:

Zona Sul
Flamengo
Marquês de Abrantes, 78 - Loja B
Tel: 2225-5102

Zona Norte
Madureira
Madureira Shopping
Estrada do Portela, 222 
Tel: 3228- 7878

Cachambi
Norte Shopping
Av. Dom Hélder Câmara, 5474 – Loja 1401
Tel: 2594-0932

Tijuca
Shopping Tijuca
Av. Maracanã, 987 Loja 3003
Tel: 2574-9111

Rua Haddock Lobo, 447 - Loja A 
Tel: 2569-1354

Zona Oeste
Barra da Tijuca
Barra Shopping
Av. das Américas, 4666 - Loja 211 D
Tel: 2431-8151

Freeway
Av. das Américas, 2000 - Loja 29
Tel: 2439-7680/2408-0238

Taquara
Avenida Nelson Cardoso 1200 loja 2
Tel: 2423-1500

Jardim Sulacap
Park Shopping Sulacap
Avenida Marechal Fontenele, 3545, quiosque 1
Tel: 3490-7230

Baixada
São João de Meriti
Shopping Grande Rio
Rua Maria Soares Sendas, 111 – Loja 278 – Centro

Tel: 2752-8356 

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Brasil faz história em Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica

Da esquerda para a direita: Renner Lucena, Ana Schuch, Gustavo Guedes, Leonardo Martins e Vítor Gomes (Foto: Carlos Pinho)
O Brasil brilhou intensamente na VII Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (VII OLAA), realizada entre os dias 27 de setembro e 04 de outubro, nas cidades do Rio de Janeiro e de Barra do Piraí (RJ). Nossa delegação de estudantes ficou em 1º lugar no quadro geral de medalhas, com quatro de ouro e uma de prata. Foi o melhor resultado, até hoje, entre todas as edições do evento.

O ouro ficou com os estudantes Gustavo Guedes Faria (São José dos Campos, SP), Vítor Gomes Pires (São Paulo, SP), Renner Leite Lucena (Fortaleza, CE) e Ana Paula Lopes Schuch (Porto Alegre, RS). Já o jovem Leonardo Henrique Martins Florentino (São Paulo, SP) levou a prata. À frente do grupo brasileiro, estavam os professores Júlio César Klafke (Universidade Paulista, UNIP) e Thiago Paulin Caraviello (Colégio Etapa).

Mas as conquistas não pararam por aí. Gustavo Guedes teve a maior nota geral entre todos os participantes e, empatado com Vítor Gomes, faturou a premiação especial de melhor prova por equipes. Já Ana Paula fez a melhor prova individual.

Essa foi a terceira vez em que o Brasil sediou o evento. Com o resultado, chegamos, no total das sete olimpíadas, à marca de 20 medalhas de ouro, 13 de prata e duas de bronze. A OLAA reuniu 38 alunos do ensino médio de oito países da América Latina: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, México, Paraguai e Uruguai. Todos se classificaram por meio das olimpíadas nacionais de astronomia e astronáutica de seus respectivos países.
  
A OLAA

A abertura da VII OLAA e a prova de planetário foram realizadas no Planetário da Gávea, na cidade Rio de Janeiro. De lá, as delegações seguiram para o Hotel Fazenda Ribeirão, na cidade de Barra do Piraí, onde ocorreram as demais atividades. O programa contou com visitas ao Observatório do Pico dos Dias (Brazópolis, MG) e ao Pão de Açúcar.

Delegações reunidas no Planetário da Gávea

As provas da olimpíada foram divididas em teoria, prática e reconhecimento do céu. A prova teórica foi realizada em duas etapas, individual e em grupo, mesclando as delegações. Os estudantes ainda participaram de uma competição de lançamento de foguetes em grupos multinacionais. Houve ainda avaliações individuais que exigiram o reconhecimento do céu real e o manuseio de telescópio. 

Dr. João Batista Canalle em visita ao Observatório Nacional

Segundo o Dr. João Batista Garcia Canalle, presidente da OLAA e coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a olimpíada científica promoveu o intercâmbio de conhecimentos entre os alunos e o de experiências didáticas entre os professores que lideraram os grupos. "Por meio de iniciativas como a OLAA, desejamos unir as nações, fomentar e popularizar a astronomia e a astronáutica entre os países participantes e despertar o interesse nos jovens pela astronomia e pelas ciências aeroespaciais”, destaca. 

- O objetivo principal não é a competição entre países. A OLAA é uma grande oportunidade de integração internacional entre as nações que estiveram aqui reunidas – reforça.

A olimpíada latino-americana é a única modalidade internacional a realizar provas em que alunos de diferentes países são avaliados também em grupos multinacionais. Além disso, é a única olimpíada que obriga que os grupos sejam de ambos os gêneros. “Queremos dar oportunidades a meninos e meninas de participarem”.

Lançamento oficial de foguetes

- Ao promover as provas em grupos multinacionais, o objetivo é mostrar aos participantes que a ciência se faz em grupos e entre pessoas de diferentes países. Esta é a filosofia das provas, tanto a teórica quanto a de foguetes – ressalta o astrônomo.


A expectativa para 2016 é de que o número de países participantes aumente. O Peru é um dos postulantes, tendo enviado, nesta edição, o professor Rafael Reyes para conhecer o evento. A VIII OLAA já tem o seu país-sede definido: a Argentina.

Preparação

Para os líderes da delegação brasileira, o resultado expressivo tem uma explicação: a preparação dos jovens. Os alunos olímpicos participaram de uma série de treinamentos. Eles estudaram com especialistas no Observatório Abrahão de Moraes, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). Depois, conheceram e aprenderam mais sobre a disciplina no Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), em Brazópolis (MG). As aulas tinham como objetivo intensificar a preparação dos alunos.

Como participar

Para participar de uma das equipes internacionais, o candidato precisa inicialmente de uma excelente pontuação na prova nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Em seguida, é preciso fazer as seletivas online. E, caso seja classificado, o estudante realiza uma prova final presencial.

Depois de todo esse processo, os selecionados para compor as equipes realizam treinamentos intensivos, em que aprendem a operar telescópios, a construir foguetes e bases de lançamento e aprimoram seus conhecimentos sobre astronomia.

Organização

A comissão realizadora da OLAA 2015 foi composta pelas seguintes instituições: Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA - www.oba.org.br); Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ - www.uerj.br); Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST - www.mast.br); Observatório Nacional (ON/MCTI - www.on.br); Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro (www.planetariodorio.com.br); Universidade Paulista (UNIP - www3.unip.br); Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE - www.inpe.br); Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE-  www.iae.cta.br); Agência Espacial Brasileira (AEB - www.aeb.gov.br).        

Fundada na cidade de Montevidéu, no Uruguai, a partir de uma proposta do Brasil, a OLAA acontece desde 2009 e é coordenada por astrônomos de vários países. Já a OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB).

Hotsite da OLAA:

Site da OBA: http://www.oba.org.br

O resultado histórico conquistado pelos estudantes brasileiros ganhou destaque em diversos veículos. Confira alguns deles: