terça-feira, 30 de novembro de 2010

Origami: a arte japonesa

Por Gil Castilho


Criada há quase mil anos na corte imperial, o origami é a tradicional arte japonesa de criar formas utilizando dobraduras de papéis, sem o uso de cortes. Durante séculos as instruções para criar os modelos eram transmitidas verbalmente de geração em geração. Até que, finalmente, em 1797 foi publicado um livro contendo o primeiro conjunto de instruções origami para dobrar um pássaro sagrado da India. Desde então, o origami se tornou uma forma de arte muito popular.

Em 1845 foi publicado outro livro com uma coleção de aproximadamente 150 modelos origami, e assim, espalhou-se como atividade recreativa no Japão, sendo divulgada até hoje entre crianças, jovens e adultos. O origami desenvolve um papel muito importante no desenvolvimento intelectual da criança, pois exige concentração, estimula a imaginação e desenvolve a destreza manual. E além disso, é muito divertido ver um simples papel quadrado se transformando em um objeto, ave ou flor com algumas simples dobras no papel.




Origami na Veja Rio - 28 de novembro

Delícias que vêm do mar

Por Gil Castilho


Você sabia que consumir frutos do mar faz muito bem à saúde? Além de terem pouca gordura saturada, esses alimentos são ricos em proteínas, minerais como sódio, ferro, potássio, magnésio, cobre, enxofre, fósforo, iodo, cálcio, flúor, manganês, e cobalto, e vitaminas como a A, E, B e principalmente a D, que atua na calcificação óssea, prevenindo a osteoporose.

Frutos do mar e peixes têm alto teor de ácidos graxos polinsaturados, como o ômega 3, que previne doenças cardiovasculares, e ajuda em ações anti-flamatórias, regeneração de neurônios e no desenvolvimento cerebral. O ômega 3 também reduz o risco de Alzheimer, demência e cansaço mental. Contribui também no tratamento da depressão, ansiedade e alterações do sono, além de aliviar dores da artrite reumatóide e de diminuir o acúmulo de gordura na artéria e reduzir os níveis sanguíneos de colesterol total.


Outros dois nutrientes encontrados nos frutos do mar e nos peixes são o zinco e o selênio. O zinco desempenha função regulatória no organismo. Está envolvido em processos bioquímicos relacionados à imunidade, crescimento, desenvolvimento sexual, formação óssea, cicatrização, atividade neuronal, memória e na manutenção de olfato e paladar. Já o selênio atua na defesa do organismo, auxiliando a modulação do sistema imunológico. Além de  retardar o envelhecimento, combater a tensão pré-menstrual e preservar a elasticidade dos tecidos, o selênio previne o câncer e neutraliza os radicais livres. Em homens, aumenta a potência e o interesse sexual e supre a carência gerada quando o selênio é perdido.

Enfim, os peixes e os frutos do mar beneficiam, e muito, a sua saúde. Então, sinal verde para essas comidas deliciosas, mas lembre-se: com moderação.

Umas & Ostras na Veja Rio - 20 de novembro

sábado, 20 de novembro de 2010

Homenagem aos 60 anos de TV no Brasil

A MercadoCom homenageia os 60 anos da TV no Brasil nesse vídeo, produzido pelo jornalista Ribamar Filho, no final de 2007, em seu trabalho de conclusão de curso: "Qual o papel da Teledramaturgia no Brasil?". São algumas das cenas mais marcantes dos 60 anos da teledramaturgia em nosso país. O vídeo, que originalmente ía até à novela Duas Caras, de 2007, ganhou cenas inéditas, de 2008 para cá.

São "retalhos" de cenas da teledramaturgia nacional, editados por Ribamar e por parceiros do jornalista. Depois de tudo junto e misturado, a execução aparece em ordem cronológica.

No final, um texto apoteótico, que deixa um ar de quero mais. Eu disse texto? Que nada! Uma poesia escrita pelo jornalista, que, na apresentação do trabalho acompanhou o vídeo e que foi narrado pelo também jornalista Rufino Carmona, diretor da MercadoCom.

Espero que apreciem esse novo capítulo, que, por motivos "técnicos", não pôde ir ao ar ontem, conforme o prometido. Coisas de televisão mesmo. Você sabe como é !?&%$#)(@.

Agora, as palavras do jornalista e "poeta": "Agradeço a minha orientadora, Mariangela de Carvalho, e a minha banca: Carlos Kober e Ronize Aline. Ah! E também aos meus amigos, que estavam presentes em peso no dia da apresentação. E um agradecimento especial a Nilson Xavier, do www.teledramaturgia.com.br, pelo grande apoio ao meu projeto.



Teledramaturgia em verso e prosa
por Ribamar Filho

São sessenta anos de teledramaturgia no Brasil. No início, Éramos Seis. Hoje, somos milhões de brasileiros de olho na TV para assistirmos a esse Pecado Capital tão divino.

É tanto Ti ti ti sobre Vidas Opostas, Alma Gêmea, Pantanal e Confissões de Adolescente que, muitas vezes, nos confundimos. Mas A Muralha, essa História de Amor, é Fascinação.

Sua vida me pertence. Assim nos sentimos em relação às personagens, como se fossem Sangue do meu sangue, juntos em Um só coração durante meses de Barriga de Aluguel.

São tantos os autores Brilhantes que nos transformam em Celebridade, nessa Terra Nostra, onde todos querem ser O Salvador da Pátria.

Neste Vale Tudo, esta Selva de Pedra, onde todos se perguntam Que Rei sou Eu? e nossos governantes nos fazem repetir Deus nos Acuda, o jeito é estar sempre em frente à TV reforçando os Laços de Família e nos segurando, pois mais uma trama irá começar. Explode Coração! Mas esperamos que não seja O Clone de uma outra.

Então, Irmãos, Coragem para continuarmos a prestigiar mais uma novela Belíssima, que vai ser O Bem Amado dessas próximas Páginas da Vida.

Texto de Ribamar Filho

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Uma das campeãs de audiência na história da TV brasileira


Por Ribamar Filho

Em comemoração aos 60 anos da TV no Brasil, colocamos no ar um texto do jornalista Ribamar Filho, da equipe MercadoCom.


Palavras do jornalista: Este texto foi extraído da minha monografia, que teve como tema "Qual o papel da teledramaturgia no Brasil?". Essa é a conclusão do trabalho, apresentado em 2007 na UniCarioca. E não percam o próximo capítulo amanhã! Espero que gostem e comentem.


Quando iniciei minha pesquisa sobre a teledramaturgia brasileira, pensava em analisá-la sob duas vertentes: o entretenimento e a sua função social, debatendo temas de preocupação do cotidiano da sociedade como drogas, DST’s, homossexualismo, violência, corrupção entre outros. Mas após meses de estudo, cheguei à conclusão de que a teledramaturgia não pode ser rotulada. É um produto que já faz parte da cultura nacional.


Desde a década de 1950, quando teve início as primeiras tramas, com base ainda nos dramalhões cubanos e mexicanos, a teledramaturgia já assumia um caráter importante na cultura nacional: o de oferecer um entretenimento de fácil acesso (com o decorrer do tempo, tornou-se o produto mais lucrativo no cenário televisivo), abrangendo diversos públicos com histórias que cativam o telespectador.

O brasileiro passou a se ver, anos depois, no primeiro grande marco da teledramaturgia brasileira: Beto Rockfeller. A partir daí, criou-se mais uma vertente das tramas nacionais: a de colocar o povo na televisão, debatendo as injustiças, a corrupção, a violência entre outros assuntos que se tornaram parte, lamentavelmente, do cotidiano nacional.

As histórias de Betos, Roques, Sassás Mutemas, que são o espelho do nosso país, fizeram com que o brasileiro criasse o hábito de receber e aplaudir esse produto que cresceu e amadureceu no Brasil.

Já são sessenta anos de teledramaturgia nacional. Muita coisa mudou: a forma de editar, a fotografia, as grandes produções e o enovelar das histórias, que aumentaram em alguns meses. Os autores passaram a receber a ajuda de co-autores. No entanto, o co-autor mais importante é o público, aquele que liga o televisor, todos os dias, naquele mesmo horário, na mesma história, e manda o seu “pitaco” por carta, pessoalmente, através de pesquisas, telefonemas e, na atualidade, até por e-mail. O telespectador sempre acerta a mão da história, quando acontece algum deslize.

O papel da teledramaturgia nacional é o entretenimento. Mas isso não quer dizer que as histórias contadas há sessenta anos não sirvam também para demonstrar e evidenciar temas importantes do nosso país. É a junção de todos os ingredientes de um bolo, às vezes de chocolate, outras vezes de baunilha. Todos, sem exceção, levam ovos, farinha e leite. Mas só alguns têm cobertura e poucos vêm com recheio.

Tem as tramas com comédia, praia, sol, mulheres e homens bonitos, que apesar de fazerem algumas críticas aqui ou ali sobre determinado tema da atualidade, apelam mais para o humor. Outras trazem temas mais “pesados” para nos fazer refletir sobre o cotidiano do animal mais complicado do mundo, o homem. No entanto, todas elas se complementam nas histórias criativas e sempre mutáveis. Todas trazem como base o folhetim clássico: os vilões e os mocinhos, que, com o passar do tempo, tornaram-se mais reais, podendo cometer erros e acertos como todo ser humano. Isso tudo sem perder o charme e a irreverência dos personagens esquisitos, ou mesmo incríveis, e também os bordões, jeito de vestir e de se comportar que ditam a moda durante aqueles meses em que a história se desenrola.


Ainda temos as minisséries que trazem um valor estético ao tema. São obras mais fechadas, em que o telespectador não pode intervir, mas que promovem gratas surpresas na forma como são contadas, com fotografia, edição, direção e produção que fazem a diferença.


É difícil dizer como se faz uma teledramaturgia de sucesso. Mas a qualidade da produção nacional em relação às mexicanas, norte-americanas e cubanas, trouxeram um valor mais rico à teledramaturgia nacional. Os temas diferenciados, a ousadia na produção e a proximidade com o gosto do telespectador são os nossos grandes diferenciais.

A teledramaturgia é o profissional completo. Não fica centrada em somente uma vertente. É uma obra aberta, onde todos já deram a sua opinião. É o profissional que não ficou preso no tempo, mas evoluiu. As histórias de todos esses anos nos afetaram não só no pensamento, mas também na alma. Quem não chora ao ver aquela cena antológica, aquele personagem sofredor, a realidade de nossa sociedade? Quem não ri com as situações e personagens cômicos, não tão distantes da nossa realidade?

A teledramaturgia é o nosso espelho, às vezes intacto, às vezes quebrado, mas que mostra sempre o que queremos ver, em algum outro ângulo, num movimento catártico. Mostra a realidade da era da globalização com ênfase no aquecimento global e também os mitos e sonhos de nossos pensamentos mais sombrios. Ela é o consciente e o inconsciente persistente e presente.

Margutta, Nomangue, Umas e Ostras, Banana Jack, Bar do Adão no portal Onne

Sistema Elite de Ensino na Folha Dirigida

Sistema Elite de Ensino no Dia Online

Restaurante Margutta no Buxixo

Restaurante Margutta no portal Onne

Patricia Vergara no Megazine Online

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Patricia Vergara em editorial do Megazine

Colete de Patrícia Vergara em editorial, inspirado em Harry Potter, do Megazine do Globo. O modelo Erik Mascarenhas encarna Harry com colete de Patricia Vergara.