sexta-feira, 26 de abril de 2013

Ciência para quê?



Por Tiberius Drummond

O jornalismo factual é o que comanda a linha editorial nos diversos meios de comunicação. Tudo o que está acontecendo agora é o que interessa. O que está fora do contexto do “agora” está fora do conteúdo a ser transmitido aos leitores, ouvintes e telespectadores. Daí, deparamos quase sempre com as mesmas notícias. Pergunto-me: jornalismo é só isso? Bem, poderia ser mais.

Vivenciamos hoje o imediatismo. A internet foi o meio que mais favoreceu essa prática. Mas ela não pode ser a culpada pela “homogeneidade noticiosa”.  Poucos são os programas ou veículos que conseguem se estender além do óbvio, além da mesmice do dia a dia. Carecemos de boas e diferentes pautas!

E quando falamos de ciência, então? Só se torna notícia quando há um surto de alguma doença ou quando há ataques bioterroristas, assim como aconteceu na Casa Branca com o caso da descoberta de uma carta contaminada com ricina, uma substância extraída da semente da mamona. Será que a ciência só serve para isso no jornalismo?

Temos alguns exemplos de lugares na TV, por exemplo, que a exploram de maneira instigante. Mas, geralmente, só passam em canais fechados ou são programas veiculados muito cedo, como o Globo Ciência. A outra parte (a maior) se dedica à saúde e ao bem estar. Não que seja ruim. Isso é muito bom. Mas é só isso?

Precisamos de mais espaços para divulgar esse conhecimento aos jovens. E também aos adultos e aos mais velhos. Por que não? O fato de alguém ter mais idade não significa que perdeu o interesse por coisas novas. Há um universo a ser explorado pelo jornalismo científico. Porém, são escassos os incentivos e a vontade dos jornalistas para isso.

Há ainda outro problema sério: as pesquisas produzidas por universidades do exterior possuem mais peso (para os veículos de comunicação) do que as de  instituições nacionais. Carece também um interesse maior dos repórteres em contextualizar as notícias com embasamento de cientistas brasileiros. Vamos ouvi-los também!

Outra razão que reparo é a falta de engajamento dos pesquisadores tupiniquins. Eles permitem que matérias, como, por exemplo, sobre moscas que bebem álcool sejam mais “ouvidas” do que coisas mais sérias. A não ser que pesquisadores da USP, da UFRJ, da UFMG, da UERJ, entre outros, estejam com a cabeça nas nuvens sem ideia alguma (algo que acho muito difícil). Por isso, ainda acredito que faltam aos nossos cientistas mais empenho e vontade para divulgar seus estudos (já vi casos de pesquisadores falarem que estão muito ocupados para atender à imprensa, pois não é esse o trabalho deles).

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é a instituição que mais se destaca, por conta de seus diversos projetos de sucesso em biotecnologia. Além disso, eles se preocupam em divulgar seus feitos para todos os veículos de comunicação. No entanto, não temos só a Embrapa com boas ideias. O brasileiro é criativo, mas muitas vezes é acomodado. O segredo para reverter tudo isso é disseminar mais e mais o conhecimento pela imprensa, e não só no meio acadêmico. Devemos fazer da ciência a nossa verdadeira identidade! 

Escola Técnica Rezende-Rammel no Jornal Extra


Makers Manufatura no M de Mulher


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Crescimento profissional


Por Marina Perrotta

Ser promovido pode ser um jogo gratificante. As razões que nos levam a buscar a ascensão profissional são muitas. Variam desde a inquietação pela situação atual e a busca pelo reconhecimento com um cargo “de respeito” até à necessidade da recompensa em dinheiro pela execução de tarefas, por muitas vezes, acumuladas.

Porém, em certos casos, trabalhamos em empresas por longos anos sem sair do lugar. Apesar dos esforços, parece que nada é observado e continuamos ocupando as mesmas funções e ganhando os mesmos salários. Que tal reavaliarmos nossa postura?

INTERAÇÃO: a forma como nos relacionamos no ambiente de trabalho com colegas, gerentes e clientes exerce um importante papel na hora da promoção. Procure participar de eventos e desenvolver uma boa relação com todos à sua volta. Isso aumenta a quantidade de pessoas dispostas a compartilhar informações positivas a seu respeito.

DEDICAÇÃO: avalie seu desempenho, seus esforços e sua capacidade de trabalhar em equipe. Pontualidade e paciência também são fundamentais. Veja o quanto leva da sua vida pessoal para a empresa e se isso impede que se dedique o necessário para a execução adequada de seu trabalho.

INICIATIVA: muitas situações exigem iniciativa para que aconteçam. Se ofereça para ajudar e dê opiniões. Seja proativo, mas sem ser invasivo. Geralmente, as promoções são para cargos de maior responsabilidade e, para tanto, é necessário demonstrar habilidade para resolver problemas sem ajuda de outra pessoa.

RESULTADOS: faça um balanço constante de suas realizações. Isso serve para perceber, com mais facilidade, em que se erra ou se acerta. Além disso, caso perceba que é hora de iniciar a conversa com o chefe, essa é uma ótima forma de introduzir o assunto, mostrando o resultado de projetos desenvolvidos sob sua supervisão.

IMAGEM: foque em ações que demonstrem seu nível de profissionalismo. A imagem geral que se passa a partir de atitudes e a forma que se age ao tomar decisões são primordiais para alcançar o sucesso.

Makers Manufatura na mídia



Gávea Garden Bistrô no Globo Zona Sul