sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

A arte de divulgar quem divulga

Por Ribamar Filho

Quando passei a coordenar o marketing da Mercado da Comunicação tinha algumas idéias em mente para dar uma rejuvenescida na marca. Como a empresa tem quase dez anos no mercado, as mudanças não poderiam ser bruscas, mas eram necessárias.

A logomarca foi o nosso primeiro alvo. Apesar de o nome da empresa - Mercado da Comunicação - ser forte, achamos mais adequado substituí-lo na logo por MercadoCom. Além de abreviar o nome, tornando mais fácil a comunicação, a semelhança com a extensão .com da internet foi marcante.

O Com - abreviação de comunicação -, que se encontra em uma espécie de globo azul, significa todo o universo da comunicação ali armazenado e pronto para ser trabalhado. Em outras artes da empresa, por exemplo, como os cartões de visita, que estão sendo reformulados, saem pequenos globos deste maior, representando as idéias que estão sendo trabalhadas.

Com o início da mudança do visual, chegou a hora de divulgar a empresa em meios atuais como uma comunidade no Orkut e um blog. No Orkut, além do perfil da própria empresa, foi criada a comunidade da Mercado da Comunicação a fim de manter um relacionamento mais estreito com os clientes, jornalistas e demais amigos além de divulgar produtos e serviços. Já o blog torna o relacionamento mais informal, mostrando em posts como é o cotidiano de quem trabalha no meio, além de ser também uma ferramenta para o público em geral deixar sua opinião.

O rejuvenescimento da marca da Mercado da Comunicação ainda está no início. A arte de divulgar quem divulga é bem interessante. Posso sempre contar com a ajuda dos próprios funcionários da empresa, que divulgam nossos clientes o dia todo. Na verdade, essa é a especialidade deles.

A Mercado da Comunicação terá novidades esse ano todo de 2008 em que completa 10 anos. A empresa, que já tem uma proposta de trabalho inovadora, promete ainda mais daqui pra frente.

Ribamar Filho é bacharel em jornalismo e atua no ramo de marketing/comunicação empresarial há três anos. Trabalhou na Universidade Carioca de Ensino Superior (UniCarioca) na área de marketing onde foi coordenador da área de estágio e também participou da equipe de criação e eventos internos. Possui curso de Direção para TV e Design Gráfico. Atualmente coordena a área de marketing da Mercado da Comunicação.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Joga nas onze?

por Denny Queiroga

Quando fui admitido pela MercadoCom como estagiário em 2002, confesso que não tinha uma idéia muito clara sobre o que fazia, de fato, um assessor de imprensa. Se, naquela época, aos 20 anos de idade, me dissessem que eu iria passar pelas situações por que passo hoje na profissão, eu demoraria a acreditar.

Se você é uma dessas pessoas que pensa – como eu pensava, aliás – que o assessor de imprensa é apenas a ponte entre os veículos de comunicação e o cliente, está na hora de rever seus conceitos1. O profissional de hoje joga nas onze. Eu sei que parece discurso sobre globalização, mas a verdade é essa mesma. Como responsável pelo Núcleo de Gastronomia da empresa, eu recebo salário como assessor de imprensa, mas ataco de fotógrafo, publicitário, diagramador, vendedor, produtor de matérias e, se precisar, até de chef de cozinha.

Lembro-me que, logo no início da carreira, um famoso jornal impresso do Rio de Janeiro fazia uma matéria sobre novidades com morangos. Na ocasião, infelizmente, um dos restaurantes que eu atendia servia uma sobremesa muito simples preparada com creme de leite, leite condensado e morango batido no liquidificador.

Eu sabia que dificilmente conseguiria um espaço para essa receita justamente pela simplicidade da coisa. No auge da minha ansiedade capitalista, porém, recebi a ajuda do padroeiro de todo o assessor de imprensa: o “Santo Deadline”. Para quem não sabe, deadline2 é o tempo limite, o prazo final para resolver alguma pendência e, nesse caso, falar com o repórter. Coincidentemente, as melhores idéias surgem justamente nessa hora.

Depois de algumas consultas à internet, a um livro de gastronomia e uma pequena mudança na receita, meu release ficou mais ou menos assim: o restaurante passa a servir uma sobremesa com inspiração italiana. O Spumone di fragoli é preparado à base de morangos batidos e um segredo que o chef não revela. A repórter gostou e a matéria foi publicada, deixando meu cliente satisfeito e eu ainda mais. Missão cumprida e bola pra frente!

1parece slogan de comercial de carro, mas está valendo.

2termo em língua inglesa que significa literalmente linha de morte ou fim da linha.

Denny Queiroga é bacharel em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá e possui curso técnico em Propaganda e Marketing. Já atuou como repórter de tevê e, em assessoria de imprensa desde o ano de 2002, esteve à frente de grandes redes em diversos nichos, como gastronomia, economia, negócios, saúde e estética. Atualmente, é assessor de imprensa do núcleo gastronômico da MercadoCom e cuida de diversas contas tais como a rede Viena de restaurantes e o Origami, no Shopping da Gávea.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Conheça a Mercado da Comunicação

por Rufino Carmona

Em 10 de abril de 1998 realizei um sonho: ter o meu próprio negócio. Assim, nascia a Mercado da Comunicação, uma assessoria de imprensa que busca, nesses quase dez anos de existência, ser muito diferente das tradicionais. Não tenho a pretensão de ser melhor do que ninguém ou de afirmar que minha empresa tem a melhor maneira de atuar nesse ramo. Mas que ela é diferente, lá isso ela é. E bem diferente!

Nosso maior diferencial, construído e reconstruído a cada dia - já que nenhum manual me ajudou no meu projeto -, é o modo como cobramos pelo trabalho que executamos. Pois bem, trabalhamos iguaizinhos a todas as outras assessorias de imprensa, mas o nosso cliente somente desembolsa um único centavo de sua conta corrente se ele efetivamente aparecer nos veículos e espaços previamente concordados entre as partes no início do contrato de trabalho.

Isso quer dizer que se, em determinado mês, não conseguirmos veicular nenhuma matéria ou nota do cliente na mídia, não cobramos nada. Isso mesmo! Nenhum centavo. E também só podemos conseguir matérias nos veículos determinados por ele, como já expliquei anteriormente. Ou seja: não cobramos um preço fixo pela assessoria. O cliente paga de acordo com os valores das matérias que conseguirmos emplacar durante o mês.

Ah! E ainda tem mais. O cliente é que diz quanto pode arcar, por mês, com esse trabalho. Assim, ele define um teto financeiro, do qual não podemos ultrapassar na hora da cobrança.

A idéia, de modo geral, foi muito bem aceita pelas empresas, principalmente por aquelas que já haviam experimentado outras assessorias tradicionais e que ficaram decepcionadas pelo pouco retorno. Outra vez, quero deixar claro que não estou criticando as assessorias tradicionais. Apenas tive uma sacação que permitiu com que empresas que já não acreditavam nesse trabalho, voltassem a acreditar. Mas evidentemente os riscos que minha empresa corre são muito grandes e poucos costumam assumir riscos desse porte.

As assessorias de imprensa tradicionais fazem um trabalho magnífico, mas ainda não encontraram uma maneira de equacionar esse problema de produtividade, que, para o cliente, precisa ser em ritmo desenfreado. E quando não é, até porque nem sempre o cliente é notícia, ele fica muito bravo por ter que pagar a mensalidade daquele determinado mês em que não apareceu em veículo algum ou que apareceu em veículos nos quais tinha pouco interesse.

Esse problema, buscamos equacionar na proposta da Mercado da Comunicação. Mas não pensem que é fácil não. É muito difícil construir algo que não exista um parâmetro para servir de comparação. E não contamos tampouco com qualquer tipo de literatura do gênero, afinal estamos construindo a teoria na nossa prática do dia a dia. Estamos comendo grama nesses dez anos. Mas vamos chegar lá. Temos certeza.

Rufino Gonçalves Carmona atua há mais de 15 anos como jornalista. Além da formação em Comunicação Social, tem grande conhecimento na área de Economia por ter cursado quatro períodos de Ciências Econômicas anteriormente.

Devido a essa conjugação Jornalismo / Economia, atuou como jornalista econômico em diversos jornais e revistas na cidade do Rio de Janeiro antes de fundar sua própria assessoria de imprensa. Foi repórter do Jornal do Brasil, do Jornal do Commercio, do Jornal O Fluminense e da Tribuna da Imprensa. Foi editor da Revista Investimentos e repórter da revista da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ).

Atualmente, é proprietário da Mercado da Comunicação, empresa que fundou há quase dez anos, que vem conquistando importante fatia do mercado de assessoria de imprensa no Brasil.

Mais informações da Mercado da Comunicação:
http://www.mercadocom.com.br/