segunda-feira, 28 de março de 2011

Nomangue no portal Yahoo

"Cronistas do Futuro" no clássico Fluminense X Vasco

Crédito fotográfico: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Por Carlos Pinho


O clássico Fluminense X Vasco foi equilibrado na visão dos “Cronistas do Futuro”. O tricolor chegou empolgado pela heroica vitória sobre o América-Mex, na Libertadores, enquanto o Vasco vinha em ascensão no Estadual.

Bruno Alexandre, de 14 anos, ressaltou a superioridade tricolor no início do primeiro tempo. Mas, segundo ele, “o tempo técnico foi um divisor de águas”. A equipe vascaína voltou melhor para o restante da partida. Destacou a boa atuação do meia Felipe e a estreia discreta do centroavante Alecsandro.

Alexandre Lima, de 13 anos, fez sua análise: “O Fluminense não mostrou um bom futebol, apesar da presença de jogadores como Fred, Conca, Emerson e da entrada do meia Deco no segundo tempo. Já o Vasco vem se acertando aos poucos. Com a presença de Alecsandro, tende a melhorar muito, pois é um jogador que conhece muito bem o caminho do gol”. Resumindo o que foi a partida, nosso cronista disse: “O jogo foi lá e cá”.

Fábio Augusto, de 12 anos, chamou a atenção para o desempenho do goleiro do Fluminense: “A partida foi bem disputada pelas duas equipes, mas o Vasco teve mais felicidade nas finalizações. Os goleiros também tiveram boas atuações, com grandes defesas. Principalmente o tricolor Ricardo Berna”.

Perguntei aos Cronistas do Futuro qual foi o melhor jogador da partida. Eles escolheram o meia Felipe, do Vasco da Gama. No intervalo da partida, enquanto saboreavam as deliciosas empadas da Casa da Empada, eles debateram sobre o futuro do futebol carioca sem o Maracanã, que só deverá estar pronto em 2013. Bruno Alexandre trouxe uma sugestão aos dirigentes dos clubes que usarão o Engenhão frequentemente nesse período: “Para os próximos campeonatos, Flamengo, Fluminense e Botafogo deveriam fechar uma parceria para que, em conjunto, cuidassem da manutenção do estádio”. Fica a dica!

O projeto “Cronistas do Futuro” é uma parceria entre a Associação dos Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro (Acerj) e a Casa da Empada. Reúne jovens de sete a 14 anos com o objetivo de estimular o debate e a análise das partidas realizadas aos domingos no Engenhão. As empadas, no intervalo, repõem a energia da garotada.

Botafogo e Resende jogarão no próximo domingo pela sexta rodada da Taça Rio às 18h30. E os “Cronistas do Futuro” estarão conferindo o jogo do Glorioso sob o comando de Caio Júnior.

Patricia Vergara no Globo Noivas

segunda-feira, 21 de março de 2011

“Cronistas do Futuro” comentam passeio vascaíno

Diego Souza comemora gol em sua estreia no Vasco
Crédito fotográfico Maurício Val/VIPCOMM
Por Carlos Pinho

Na visão dos “Cronistas do Futuro”, o Vasco da Gama passeou ontem à tarde no Engenhão diante de um fragilizado Botafogo. A partida, por si só, já tem muita história. Mas a estreia de Diego Souza mobilizou a torcida cruzmaltina, que compareceu em maior número que a do rival. Com dois golaços, um dele próprio, de Diego e outro de Éder Luís, os 2 a 0 até que ficaram barato demais.

O cronista do futuro, Fábio Cordeiro, de 12 anos, ressaltou que a melhora do setor defensivo vascaíno foi fundamental para a vitória. Em contrapartida, o Botafogo, apesar do esquema retrancado de Joel Santana, não conseguiu segurar o Trem Bala da Colina, apelido da moda entre os torcedores.

Bruno Lima, de 14 anos, destacou o comportamento da equipe comandada por Ricardo Gomes durante as duas etapas: “Em grande parte do primeiro tempo, o Vasco foi melhor, mas não chegou a dominar o jogo. No segundo tempo, entretanto, o domínio foi total, principalmente depois da parada técnica”. Para ele, o melhor jogador da partida foi o meia Felipe.

Caroline Donadella, de 12 anos, considerou a atuação da equipe de General Severiano ruim. Mas o balanço final do jogo, na sua visão, foi bom. O estreante da noite, o meia Diego Souza, foi o craque do jogo na sua opinião.

Debatendo sobre o reencontro do Vasco do Gama com o bom futebol, perguntei ao cronista do futuro, Alexandre Lima, de 13 anos, sobre o que achava da nova formação da equipe, reforçada agora por Diego Souza: “O novo meio campo do Vasco foi muito mais criativo e movimentou-se o tempo todo. Mas faltou um homem de referência no ataque”, respondeu.

O projeto “Cronistas do Futuro” é fruto da parceria entre a Associação dos Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro (Acerj) e a Casa da Empada. Reúne jovens de 7 a 14 anos com o objetivo de analisar as partidas disputadas aos domingos no Engenhão. As empadas, no intervalo, repõem a energia da garotada.

Fluminense e Vasco farão, no próximo domingo, mais um clássico eletrizante pela Taça Rio. E os “Cronistas do Futuro” estarão novamente acompanhando cada jogada.

Tarefa difícil para um grande autor

Walcyr Carrasco, autor de Morde e Assopra
Por Ribamar Filho


Walcyr Carrasco tem um grande desafio a partir de hoje às 19h30. A nova novela da Rede Globo de Televisão, Morde e Assopra, vai ter que pagar um dobrado para substituir Ti Ti Ti, trama que terminu na útlima sexta-feira e que foi a melhor dos últimos tempos não só do horário, mas de toda a tedramaturgia brasileira. Tudo bem que era um remake. Mas um remake de três novelas e não só de uma. E, além do mais, vamos concordar que Maria Adelaide Amaral fez muito mais do que uma homenagem a Cassiano Gabus Mendes. Ela nos presenteou com uma versão a altura, um novelão para ninguém botar defeito.

O último capítulo teve de tudo um pouco: desfiles, finais felizes e o trio de protagonistas Claudia Raia, Murilo Benício e Alexandre Borges brilhando mais uma vez. Sem contar o elenco espetacular e as tramas muito bem montadas. Repare que foi uma das poucas novelas que não terminou com casamento no último capitulo. Hehehehe. Isso é só um detalhe, mas a brilhante versão da autora já entrou para a história da teledramaturgia brasileira, tanto que outros remakes já estão engatilhados, como O Astro, sucesso de Janete Clair em 1977.

Mas voltado ao talentoso Walcyr Carrasco, dono de grandes sucessos no horário das 18h como Chocolate com Pimenta, O Cravo e a Rosa e Alma Gêmea, além do mais recente, às 19h, Caras e Bocas, o autor parece vir cheio de fúria e vontade de fazer bonito.

A trama tem como base duas histórias centrais: uma que envolve um cientista (com um dos galãs do momento, e ótimo ator, Mateus Solano) e a sua criação, uma robô (a atriz Flávia Alessandra) com aparência de sua esposa falecida e outra com uma paleontóloga (a atriz Adriana Esteves) e um agricultor (o galã Marcos Pasquim) que travam uma “guerra”, ele tentando manter sua plantação de pé, mesmo local onde ela pretende fazer escavações para encontrar ossos de dinossauros.

Na apresentação à imprensa, Walcyr Carrasco informou que a trama de Morde e Assopra surgiu quando ele descobriu que Marília, cidade do interior de São Paulo, tem muitas ossadas de dinossauros. E como Marília tem forte influência da colonização japonesa - e o Japão é o país da robótica -, o autor uniu os dois mundos numa mesma novela.

Vamos sentir muita falta da briga de agulhas entre Victor Valentim (Murilo Benicio) e Jacques Leclair (Alexandre Borges), além da deslumbrante, e uma das melhores personagens da carreira de Claudia Raia, Jaqueline Maldonado. Da trama bem feita entre Marcela (Isis Valverde), Edgar (Caio Castro) e Renato (Guilhemer Winter), das amadas vilãs Luiza (Guilhermina Guinle) e Clotilde (Juliana Alves) e de temas tratados com naturalidade como o relacionamento gay, abordado com os personagens Julinho, Osmar e Thales, vividos respectivamente por Andre Arteche, Gustavo Leão e Armando Babaioff. Sem contar o grande elenco, que daria páginas e mais páginas.

Mas vamos ligar a TV hoje à noite e conferir o que Walcyr Carrasco tem a nos apresentar. Que ele seja muito bem sucedido nessa difícil empreitada.

Vem aí Morde e Assopra!

sexta-feira, 18 de março de 2011

O nosso minuto de silêncio


Por Rufino Carmona

Fez uma semana, há poucas horas, que aconteceu o primeiro dos vários terremotos ocorridos no Japão desde a última sexta-feira, 11 de março. Como sabemos, logo após, foram gerados vários tsunamis. E, por fim, o terrível acidente nuclear, que ainda não foi debelado pelos guerreiros japoneses.

Que essa grande nação, que já emergiu vitoriosa de tantos outros desastres, tenha novamente capacidade de se reinventar para o bem de toda a humanidade.

Um minuto de silêncio, por favor!

A quem é religioso, cabe uma prece. A quem não é, cabe um pensamento positivo. E que nós, junto com o povo japonês, tenhamos força e coragem para lançar o olhar para o futuro e, se for preciso, que reconstruamos também as nossas vidas.

Fica o exemplo lá do povo da Terra do Sol Nascente. Que eles e nós não nos rendamos jamais!

Sistema Elite de Ensino no Jornal do Brasil

segunda-feira, 14 de março de 2011

Cronistas do Futuro comentam o Fla X Flu


Os craques não brilharam como o esperado
Crédito: foto de Ivo Gonzalez
Por Carlos Pinho

Flamengo e Fluminense fizeram o primeiro clássico da Taça Rio sob o olhar atento dos Cronistas do Futuro. Para a alegria da garotada, que estava praticamente no meio da torcida tricolor, muito pó de arroz e chuva de papéis picados na entrada do time no gramado. Mas o jogo não saiu do 0 a 0. E os cronistas do futuro acompanharam até o fim esse clássico de tantas tradições.

O projeto “Cronistas do Futuro” reúne jovens entre 7 e 14 anos com o objetivo de fazer uma análise das partidas disputadas no estádio Olímpico João Havelange, o popular Engenhão. Dão notas para os atores do espetáculo da bola, os jogadores. Escolhem o craque e comentam o jogo. No intervalo, repõem as energias saboreando as deliciosas empadas da Casa da Empada.

Na opinião de Caio Moneró, de 10 anos, o Fluminense começou melhor, teve chance de abrir o placar, mas o Flamengo acabou melhorando no segundo tempo. Torcedor do Fluminense, arriscou um placar para a partida decisiva contra o América do México, pela Copa Libertadores: 2 a 1.

Na visão de Marco Moneró, de 10 anos, o Fluminense dominou a partida, teve mais posse de bola. Apesar disso, o melhor jogador da partida, na sua opinião, foi Ronaldinho Gaúcho. E a empada de que mais gostou foi a de queijo.

Vinícius Diniz, de 9 anos, deu nota 7 para a atuação do Flamengo. Para ele, mesmo com os bons resultados, a equipe ainda precisa melhorar um pouco. A sua empada predileta é a de frango.

Fábio Augusto, de 12 anos, não poupou elogios ao Projeto Cronista do Futuro: “É um ótimo projeto, pois dá espaço para os nosso comentários. E as empadas são muito gostosas. A Acerj e a Casa da Empada estão de parabéns”!

O rubro-negro, com o empate, mantém-se na liderança do Grupo A, com 7 pontos. Enquanto o Fluminense é o segundo colocado do Grupo B. No próximo domingo, teremos Botafogo X Vasco da Gama e os nossos Cronistas do Futuro estarão no Engenhão, analisando cada lance.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Vai Vai e Beija-Flor abrem alas para 2011

Por Rufino Carmona

Não sei se hoje ou se na próxima segunda-feira, mas enfim 2011 se inicia. É triste que num país como o Brasil, hoje a 7ª economia do planeta, ainda digamos isso. Eu até que notei uma diferença esse ano. Muitos negócios já foram fechados antes mesmo do Carnaval.

Mas o que dizer, por exemplo, das faculdades? Nossa academia começará o ano letivo somente na segunda. Bem, se o berço da nossa mão-de-obra mais qualificada só dá a partida depois da folia momesca, não preciso dizer mais nada.

Nada tenho contra o Carnaval. Muito pelo contrário. É uma festa de raiz, está entranhada na cultura brasileira. Mas daí deixarmos de lado mais de dois meses já é um pouco de exagero. Se trabalhássemos desde 2 de janeiro talvez já fôssemos a terceira, a segunda ou, quem sabe, a primeira economia do mundo.

Às escolas de samba Vai Vai e Beija-Flor, a homenagem da equipe da MercadoCom pelos títulos conquistados em São Paulo e no Rio de Janeiro respectivamente. Ao maestro, que superou tantas adversidades e ao Rei, que leva multidões aos prantos por tantas emoções, toda nossa gratidão.

E vamos trabalhar minha gente!

Feliz 2011!

Nomangue no portal R7

Nomangue no Globo Barra

terça-feira, 8 de março de 2011

Tu és divina e graciosa!

Por Rufino Carmona

A terça-feira gorda de Carnaval não tem como ofuscar o brilho, a graça, a coragem e todos os atributos das mulheres, sejam elas brasileiras ou estrangeiras, loiras ou morenas, altas ou pequenas, magras ou não tão magras assim :-). Enfim, nem uma única mulher pode ser esquecida nesse Dia Internacional.

No seu dia, mulher, nós, homens, ficamos meio bobos diante da tua grandeza, da tua beleza. O dom da maternidade, que é só teu, nos torna mero coadjuvantes nesse mundão de Deus em que tu és e sempre serás a atriz principal.

Eu, que sempre escrevo facilmente, estou meio perdido tentando encontrar mais palavras para descrever-te. Mas isso não me torna pior escritor nem te tornas menos resplandescente.

Em nome da MercadoCom, parabenizo todas as mulheres pelo grande dia.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Receita: Camarão no coco do Nomangue

Após a postagem das aventuras gastronômicas do nosso assessor Rodrigo Shampoo, muitos leitores pediram a receita do prato Camarão no coco. Gentilmente, o restaurante Nomangue nos passou a receita e a forma de preparo. Então, vamos lá!



Ingredientes:
1 coco verde
Alho a gosto
Pimenta a gosto
200ml de leite de coco
Sal a gosto
1 cebola picada
1 limão
Coentro e cheiro verde picado
Manteiga de garrafa
100g de amêndoas sem casca
200g de arroz
450g de camarão cinza
300g de queijo Catupiry
50ml de azeite de dendê
300g de farinha de mesa

Modo de preparo:

Retire a água do coco e reserve, em seguida parta o coco ao meio.

Refogue e cozinhe o arroz da forma tradicional deixe ao dente e reserve. Tempere o camarão com sal, pimenta e limão. Reserve.

Faça um refogado com o alho, a cebola e a manteiga de garrafa, em seguida acrescente o camarão, um pouco da água de coco, o leite de coco. Deixe cozinhar um pouco, acrescente o cheiro verde e coloque dentro de uma banda do coco, separando alguns camarões para decorar o prato. Feche por cima com o catupiry e enfeite com os camarões que sobraram. Leve ao forno para gratinar.

Em outra panela, puxe um pouco de cebola na manteiga acrescente a amêndoa, o restante da água de coco e junte o arroz deixe terminar de cozinhar e sirva na outra banda do coco.

Para fazer a farofa, coloque a manteiga e a cebola a gosto, em seguida acrescente a farinha de mesa e o azeite de dendê.

Está pronto o seu prato!

Sistema Elite na Folha Dirigida


Skinna no Globo Barra

terça-feira, 1 de março de 2011

Ser carioca


Por Ribamar Filho

Hoje, o Rio de Janeiro completa 446 anos. Bem, eu não sou carioca da gema, mas me considero um carioca de coração. Vim para o Rio com oito anos, até então só tinha a visão que muitos têm da cidade: o Cristo Redentor, a praia de Copacabana e o carnaval no sambódromo. Neste ano de 2011, faz 17 anos que moro aqui e posso dizer que o carioca e sua cidade estão além dos cartões postais e do Cristo. O Rio e seus habitantes são hospitaleiros, felizes, “maneiros” e cheios de boas surpresas para oferecer. Claro que, como em toda grande cidade, existem os problemas, mas aqui vou dar ênfase ao que há de belo.

Não é à toa que a cidade foi escolhida para sediar as Olimpíadas de 2016. As belezas naturais se juntam ao abraço do Cristo Redentor e à união dos bondinhos do Pão de Açúcar. Cheguei ao Rio em 1994 e fui para Realengo, Zona Oeste da cidade, próximo a Vila Vintém. Lá, descobri o bom funk carioca, o “carioquês”, que aprendi aos poucos, e o time que torço até hoje, o Botafogo.

Na cidade maravilhosa, os seus bairros têm histórias e características particulares, que juntos formam este cartão postal do Brasil. Vila Isabel é o berço de muitos bambas do samba, dando uma passadinha pelo Maracanã, que abriga o estádio de mesmo nome e de clássicos cheios de emoção como o FLA X FLU. Passando pelo centro, no Estácio, onde fica a passarela do carnaval carioca, chegamos até a Lapa, onde a boemia e todas as tribos se encontram para bater um papo e curtir boa música, tendo como pano de fundo a beleza dos Arcos da Lapa. A Lapa, que fica junto ao Centro do Rio, o coração da cidade, onde se encontram tudo e todos.

Em direção à Zona Sul, passamos pelas praias do Flamengo, que faz parte de uma época boa da minha infância e Botafogo, que faz parte de um presente meu bastante ativo, e chegamos a um dos cartões postais cariocas: a praia de Copacabana, com suas famosas calçadas, nas cores branca e preta, que remetem às ondas do mar e a estátua de Carlos Drummond de Andrade, que não tirem os seus óculos, por favor! Andando mais, chegamos a Ipanema, famosa por ser berço da bossa nova. Quem não lembra de “Garota de Ipanema”? E chegamos então ao famoso Leblon, das novelas de Manoel Carlos, grande paixão minha em particular. Há pouco mais de três anos conheci a Barra da Tijuca. Foi para lá que a cidade se expandiu: praias, cinemas, shoppings e muitos investimentos para o futuro.

Saindo da Barra, volto à Tijuca, bairro onde fica a MercadoCom. Próximo de tudo: do Centro, da Zonal Sul e fincado no extremo da Zona Norte. Eu, que me sinto um carioca, morador do Estácio e um apaixonado, arriscado até de morrer de amor... no Estácio.



Chico Buarque e sua poesia, em forma de música, Carioca.
Ele mostra, como ninguém, o amor ao Rio de Janeiro.

Elas viram a cara da morte, mas sobreviveram

Por Rufino Carmona

Eu não vejo o programa da Ana Maria Braga. Não por preconceito. É que a essa hora da manhã geralmente estou ligado nos vários noticiários. Confesso que sou louco por noticiários. Chego a ver matérias repetidas.

Mas voltando a nossa querida Ana Maria, queria muito ter visto, essa manhã, o programa dela. Mas me esqueci. Estava ligado nos noticiários. Era sumamente importante vê-la ao lado da nossa presidenta para mim. Não por ela nem pela nossa presidenta em si, mas pela história que ambas viveram na luta contra o câncer. Elas duas viram a cara da morte, como tantas pessoas veem ao lidarem com esse diagnóstico.

Eu, apesar de nunca ter recebido esse diagnóstico, lutei também contra o câncer, com todas as minhas forças, junto com minha mãe, que, na época (1986), não dispunha de tantas armas quanto tiveram essas duas mulheres que apareceram juntas hoje na telinha da Globo.

Minha mãe sucumbiu diante da famigerada doença (a ele, ao câncer, todo o meu desprezo). Foram quatro anos intermináveis de luta. Desde a retirada de um seio, o que, para a mulher é praticamente um fim antecipado, ate a morte. Não desejo a ninguém o que eu e ela passamos. Imagino as dores que sentiu. Muitas delas eu senti junto. E a sensação de impotência diante do famigerado não é mole.

Essas duas mulheres, a Ana e a Dilma, meio que vencem essa batalha para mim e para minha querida mãe. Elas duas apaziguam um pouco o meu coração, que vive partido desde o diagnóstico que recebemos em meados da Copa do Mundo de 1986 e sua morte dias antes da Copa do Mundo de 1990.

Saudades, mamãe!

Muito obrigado Ana e Dilma!



Vídeo do café da manhã da presidenta Dilma Rousseff com Ana Maria Braga