por Rufino Carmona
Em 10 de abril de 1998 realizei um sonho: ter o meu próprio negócio. Assim, nascia a Mercado da Comunicação, uma assessoria de imprensa que busca, nesses quase dez anos de existência, ser muito diferente das tradicionais. Não tenho a pretensão de ser melhor do que ninguém ou de afirmar que minha empresa tem a melhor maneira de atuar nesse ramo. Mas que ela é diferente, lá isso ela é. E bem diferente!
Nosso maior diferencial, construído e reconstruído a cada dia - já que nenhum manual me ajudou no meu projeto -, é o modo como cobramos pelo trabalho que executamos. Pois bem, trabalhamos iguaizinhos a todas as outras assessorias de imprensa, mas o nosso cliente somente desembolsa um único centavo de sua conta corrente se ele efetivamente aparecer nos veículos e espaços previamente concordados entre as partes no início do contrato de trabalho.
Isso quer dizer que se, em determinado mês, não conseguirmos veicular nenhuma matéria ou nota do cliente na mídia, não cobramos nada. Isso mesmo! Nenhum centavo. E também só podemos conseguir matérias nos veículos determinados por ele, como já expliquei anteriormente. Ou seja: não cobramos um preço fixo pela assessoria. O cliente paga de acordo com os valores das matérias que conseguirmos emplacar durante o mês.
Ah! E ainda tem mais. O cliente é que diz quanto pode arcar, por mês, com esse trabalho. Assim, ele define um teto financeiro, do qual não podemos ultrapassar na hora da cobrança.
A idéia, de modo geral, foi muito bem aceita pelas empresas, principalmente por aquelas que já haviam experimentado outras assessorias tradicionais e que ficaram decepcionadas pelo pouco retorno. Outra vez, quero deixar claro que não estou criticando as assessorias tradicionais. Apenas tive uma sacação que permitiu com que empresas que já não acreditavam nesse trabalho, voltassem a acreditar. Mas evidentemente os riscos que minha empresa corre são muito grandes e poucos costumam assumir riscos desse porte.
As assessorias de imprensa tradicionais fazem um trabalho magnífico, mas ainda não encontraram uma maneira de equacionar esse problema de produtividade, que, para o cliente, precisa ser em ritmo desenfreado. E quando não é, até porque nem sempre o cliente é notícia, ele fica muito bravo por ter que pagar a mensalidade daquele determinado mês em que não apareceu em veículo algum ou que apareceu em veículos nos quais tinha pouco interesse.
Esse problema, buscamos equacionar na proposta da Mercado da Comunicação. Mas não pensem que é fácil não. É muito difícil construir algo que não exista um parâmetro para servir de comparação. E não contamos tampouco com qualquer tipo de literatura do gênero, afinal estamos construindo a teoria na nossa prática do dia a dia. Estamos comendo grama nesses dez anos. Mas vamos chegar lá. Temos certeza.
Rufino Gonçalves Carmona atua há mais de 15 anos como jornalista. Além da formação em Comunicação Social, tem grande conhecimento na área de Economia por ter cursado quatro períodos de Ciências Econômicas anteriormente.
Devido a essa conjugação Jornalismo / Economia, atuou como jornalista econômico em diversos jornais e revistas na cidade do Rio de Janeiro antes de fundar sua própria assessoria de imprensa. Foi repórter do Jornal do Brasil, do Jornal do Commercio, do Jornal O Fluminense e da Tribuna da Imprensa. Foi editor da Revista Investimentos e repórter da revista da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ).
Atualmente, é proprietário da Mercado da Comunicação, empresa que fundou há quase dez anos, que vem conquistando importante fatia do mercado de assessoria de imprensa no Brasil.
Mais informações da Mercado da Comunicação:
http://www.mercadocom.com.br/
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Comunidade no Orkut:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=45518922
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