O Brasil brilhou intensamente na
Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (OIAB 2015), disputada entre os
dias 6 e 12 de setembro em El Salvador. Nossa
delegação conquistou três medalhas de prata e uma de bronze. Foi um dos
melhores resultados do país na história da competição.
Durante a programação da OIAB, os jovens enfrentaram uma prova teórica e quatro provas práticas com os temas: Biologia Celular, Anatomia e Fisiologia Vegetal, Anatomia e Fisiologia Animal, Etologia, Genética, Ecologia e Biossistemática.
As medalhas de prata ficaram com os estudantes Arthur Feitosa (CE), Gerardo Albino (CE) e Michael Sato (SP), enquanto Lucas Magalhães (CE) levou a de bronze.
O chefe da delegação brasileira, o professor
José Carlos Pelielo de Matos, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)
e responsável pela preparação dos alunos, destaca a importância de termos
recursos para a ampliação do treinamento laboratorial, fator ainda limitante
para conquistarmos melhores colocações nas olimpíadas internacionais.
Daniel Berto, um dos professores
que acompanharam os estudantes, exalta o feito inédito, destacando a coalizão
de forças como fator fundamental: “O bom desempenho do Brasil deve-se ao
esforço dos alunos e à ajuda de seus respectivos colégios, bem como das
instituições que lhes ofereceram treinamento prático e, é claro, da coordenação
da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB)”.
Rubens Oda, coordenador nacional
da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), acredita que as olimpíadas
científicas estreitam a ponte entre a universidade e o ensino médio,
contribuindo para a divulgação de novas descobertas e para a aprendizagem
científica.
Participante de olimpíadas internacionais de
Biologia desde 2005, o Brasil já conquistou mais de 40 medalhas nessas
competições.
Treinamento
Antes de viajar para El Salvador, os jovens passaram por um
treinamento intensivo. A programação, organizada pela Associação Nacional de
Biossegurança (ANBio), durou duas semanas e contou com aulas práticas e
teóricas de Bioquímica, Biotecnologia, Microscopia, Ecologia, Genética,
Histologia vegetal e Dissecção de vertebrados e invertebrados em instituições de ensino no Rio de
Janeiro e em São Paulo.
Como participar
Para competir na OIAB – que, em 2016, será realizada em Brasília – ou na Olimpíada Internacional de Biologia (IBO, na
sigla em inglês), o aluno deve participar antes da Olimpíada Brasileira de
Biologia (OBB). Podem participar da OBB jovens que tenham, no máximo, 19 anos,
até o dia 1º de julho do ano corrente e que estejam cursando o ensino médio ou
mesmo que já tenham completado, mas que ainda não tenham feito matrícula numa
instituição de ensino superior.
Confira a repercussão nas redes sociais:
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