Por Renan Gomes de Sousa
O Flamengo, após um empate em pleno Maracanã com o Náutico, time que segurava a lanterna do campeonato, deixou mais de 40 mil pessoas decepcionadas e, além disso, empurrou o Fluminense para a última colocação.
O rubro-negro começou bem, tocando a bola e tentando penetrar na defesa do Náutico que estava bem fechada O time da casa por vezes recuava e acabou tomando o gol de um dos melhores jogadores do Timbu, o Gilmar, que chutou de fora da área no canto esquerdo de Bruno. O Flamengo sentiu o gol e começou a jogar muito mal, dando espaço ao adversário.
No segundo tempo, o Fla continuou sufocado, mas errando muitos passes e chutando pouco. Até que aos 15 minutos, Vagner, do Náutico, recebeu o segundo cartão amarelo por ter trocado o short no campo. O jogador, que mostrou grande agilidade ao trocar rapidamente o short rasgado, foi flagrado pelo 4° árbitro e acabou sendo expulso. Mesmo com a vantagem de um homem, o Flamengo só conseguiu empatar o jogo aos 36 minutos, numa confusão na pequena área. Leo Moura, que estava sendo hostilizado pela torcida, teve o mínino trabalho de empurrar a bola para o fundo da rede. Logo após, ele correu em direção à torcida e retribui as provocações com xigamentos. ''Que coisa feia!''
Esse foi o primeiro tropeço de Andrade como novo técnico efetivo do Flamengo. Mas não abala seu trabalho, porque vinha tendo bons resultados. O urubu não fez o dever de casa, mas continua na briga para entrar no G4.
Crianças empolgadas em dia de jogo fraco
Por Rodrigo Champoudry
A Tribuna de Imprensa estava lotada de crianças no último domingo na partida entre Flamengo e Náutico, mas se engana quem pensa que os pequeninos saíram frustrados com o empate do Flamengo no Maracanã. Muito pelo contrário. Empolgados com a crônica, eles se ajudavam tal qual fazem os próprios cronistas quando fazem a cobertura dos jogos.
Entusiasmada, a garotada aguardava ansiosamente a hora do lanche, quando se deliciaram com os diversos sabores de empadas, cedidos pela Casa da Empada, enquanto discutiam quem deveria ser substituído na segunda etapa. Curiosamente, o número de meninas e de meninos, todos rubro-negros, era exatamente igual. Isso mostra que a paixão pelo futebol não tem sexo. As meninas estão tão interessadas em futebol quanto os meninos.
No fim da partida, eles se dividiram para decidir quem foi o destaque do jogo. Como verdadeiras cronistas, as crianças davam notas e criticavam os jogadores. Mas, mesmo assim, ficaram contentes pelo fato de curtirem o evento promovido pela Acerj.
Nenhum comentário:
Postar um comentário