Por Carlos Pinho
A minha fé renasce a partir dos sambas que vivo, que ouço e que faço
No samba não há dogma e nem perseguição
O samba é de todos os deuses e de nenhum
É o amor, sem barreiras nem amarras, cantando por si
E quando estou triste, entregando os pontos de tão cabisbaixo,
É no seu compasso que me refaço
Mais forte, mais sensato, com uma paz sem dimensão
Meu sacro-profano samba, nem sei o que seria de mim sem ti
Por tantas já passei, e os bambas do céu e da terra mal sabem
As vidas que já salvaram com a sabedoria dos seus versos
E a exatidão dos acordes que parecem comuns
No entanto, dizem mais que sermões imersos
Nas profundezas do ódio; nem mantras, tampouco orações foram além
Somente o samba tocou minh’alma e, com uma voz materna...
Foi capaz de ensinar que esse coração não é reles,
nem tão-somente mais um.
O samba é de todos os deuses e de nenhum
É o amor, sem barreiras nem amarras, cantando por si
E quando estou triste, entregando os pontos de tão cabisbaixo,
É no seu compasso que me refaço
Mais forte, mais sensato, com uma paz sem dimensão
Meu sacro-profano samba, nem sei o que seria de mim sem ti
Por tantas já passei, e os bambas do céu e da terra mal sabem
As vidas que já salvaram com a sabedoria dos seus versos
E a exatidão dos acordes que parecem comuns
No entanto, dizem mais que sermões imersos
Nas profundezas do ódio; nem mantras, tampouco orações foram além
Somente o samba tocou minh’alma e, com uma voz materna...
Foi capaz de ensinar que esse coração não é reles,
nem tão-somente mais um.
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