Brasil faz bonito na
astronomia e astrofísica
A
equipe brasileira levou quatro menções honrosas na IX Olimpíada Internacional
de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês). O evento aconteceu
entre os dias 26 de julho e 4 de agosto na cidade de Magelang, na província de
Java Central, na Indonésia.
Os
premiados da delegação foram Carolina Lima Guimarães (Vitória, ES), Felipe Roz
Barscevicius (Sorocaba, SP), João Paulo Krug Paiva (Curitiba, PR) e Yassin Rany
Khalil (Primavera do Leste, MT). O grupo ainda contou com o
estudante Pedro Henrique
da Silva Dias (Porto Alegre, RS) e os líderes Gustavo Rojas (UFSCar) e Eugênio
Reis (MAST/MCTI).
- O Brasil sempre foi premiado nas
olimpíadas de Astronomia. Neste ano, o nível das provas foi muito elevado.
Mesmo assim, nossos alunos conseguiram as menções honrosas, ficando à frente de
outros países com tradição na competição. Fomos o único país da América Latina
a obter premiação – relata Rojas.
A cerimônia de encerramento
aconteceu no templo de Prambanan. O primeiro lugar geral foi de Joandy Pratama,
da Indonésia. A equipe brasileira terminou na vigésima posição dentre os 41
países participantes. A próxima edição da IOAA será realizada na Índia em
dezembro de 2016.
Preparação
Antes
da viagem, os jovens participaram de uma série de treinamentos. Eles estudaram
com especialistas no Observatório Abrahão de Moraes, do Instituto de
Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São
Paulo (USP) e no Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), em Brasópolis (MG).
As aulas tinham como objetivo intensificar a preparação dos alunos diante das
provas.
O
grupo ainda se reuniu no Planetário Johannes Kepler, situado no Sabina Escola
Parque do Conhecimento, em Santo André (SP). Esse encontro serviu para testar
os conhecimentos de astronomia no planetário, onde foram simuladas as condições
observacionais que encontrariam na Indonésia.
Como
participar
Para
ter a oportunidade de estar em uma destas equipes internacionais, o candidato
precisa, primeiramente, de uma excelente pontuação na prova nacional da OBA. Em
seguida, é preciso participar de provas seletivas online. E, finalmente, caso
seja classificado, o estudante realiza uma prova final presencial.
Depois
de todo esse processo, os selecionados para compor as equipes realizam
treinamentos intensivos, onde aprendem a operar telescópios, a construir
foguetes e bases de lançamento e aprimoram seus conhecimentos de Astronomia.
Organização
A
IOAA é reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em
inglês). A organização exige que cada país se comprometa a sediar uma edição da
olimpíada, arcando com todas as despesas relativas ao evento, podendo receber
apoio de diferentes setores da sociedade. Já a OLAA é coordenada por astrônomos
brasileiros, argentinos, uruguaios e de outros países da América Latina.
Acontece desde 2009, quando foi fundada na cidade de Montevidéu, no Uruguai. A
OBA é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica
Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Site oficial da Olimpíada Brasileira de Astronomia e
Astronáutica (OBA)
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