Por Rufino Carmona
É farpa para tudo que é lado nessa reta final do 2º turno da eleição presidencial de 31 de outubro. Uma pena! Por mais que os dirigentes dos dois partidos hegemônicos jurem, de pés juntos, que os governos de Fernando Henrique e de Lula foram diferentes. Por mais que eles digam, e repitam a todo instante, as grandes diferenças entre o PT e o PSBD, na verdade os dois são farinha do mesmo saco. E não digo isso em tom crítico, mas pelo respeito e admiração que tenho pela história desses dois partidos brasileiros, que têm, em suas bases, figuras que lutaram pela democracia e que formam os melhores quadros de que dispomos no nosso país.
É muito triste saber que se o PT sair vencedor com Dilma Roussef, vai precisar continuar com sua grande aliança que de programática não tem nada. E ainda vai ter que levar, muito mais fortalecido, e com direito ao cargo de vice, o nosso velho PMDB de guerra, mas que, há muito, deixou de ser o partido do doutor Ulysses. Hoje, não passa de um partido fisiológico, que rapidamente vai compor com José Serra, se este for o eleito. Uma coisa, pelo menos, o PT não vai precisar fazer: encontrar um cantinho para o PFL, ou melhor, para o DEM (é que para mim eles nunca vão deixar de ser PFL) nessa ampla aliança.
Já se o PSDB for o vencedor do 2º turno com José Serra, meus amigos, ele vai ter que cortar um dobrado para fazer a maioria de que precisa no Congresso para governar os tupiniquins. Mas não creio que vá ser assim tão difícil. Os caciques do PMDB já disseram que têm bom relacionamento com o tucano. Afinal, sem o PMDB quem governa esse país? Mas o PSDB, ao contrário do PT, vai ter que levar o PFL (ih! Errei de novo) o DEM a tiracolo.
Puxa vida! Não seria melhor para o Brasil se, a começar por Fernando Henrique e Lula, esses dois partidos tão representativos do povo brasileiro se unissem e deixassem PFLs (ou melhor, DEMs) e PMDBs de lado? Não sei se fariam maioria no Congresso, mas seria um grande passo para algo parecido com a Consertacion (tomara que eu tenha escrito certo) que aconteceu no Chile depois da sangrenta ditadura de Pinochet. Juntos, PT e PSDB ou PSDB e PT, não quero mais brigas J fariam as grandes reformas que esse país tanto precisa para alçar o vôo mais esperado e se tornar uma nação de Primeiro Mundo em pouco tempo.
Mas o PT ou o PSDB na oposição, qualquer um dos dois, vai ser osso duro de roer. O PT mais, é claro. Eu queria sim é ver na oposição o PMDB junto com o PFL (ih, de novo) com o DEM. Eles iriam se entender? Sei lá. Eu não ía nem querer saber. Iria somente aplaudir essa aliança de petistas e tucanos que, antes de morrer, ainda vou ver ser celebrada.
Mas que ganhe o melhor no dia 31. O melhor mesmo seria o PT e o PSDB juntos a partir de janeiro de 2011. Mas não se vive de utopias. A realidade é nua e crua. Eles são irmãos, mas não se dão de jeito nenhum. Caim e Abel começaram tudo isso. A culpa é deles!
É farpa para tudo que é lado nessa reta final do 2º turno da eleição presidencial de 31 de outubro. Uma pena! Por mais que os dirigentes dos dois partidos hegemônicos jurem, de pés juntos, que os governos de Fernando Henrique e de Lula foram diferentes. Por mais que eles digam, e repitam a todo instante, as grandes diferenças entre o PT e o PSBD, na verdade os dois são farinha do mesmo saco. E não digo isso em tom crítico, mas pelo respeito e admiração que tenho pela história desses dois partidos brasileiros, que têm, em suas bases, figuras que lutaram pela democracia e que formam os melhores quadros de que dispomos no nosso país.
É muito triste saber que se o PT sair vencedor com Dilma Roussef, vai precisar continuar com sua grande aliança que de programática não tem nada. E ainda vai ter que levar, muito mais fortalecido, e com direito ao cargo de vice, o nosso velho PMDB de guerra, mas que, há muito, deixou de ser o partido do doutor Ulysses. Hoje, não passa de um partido fisiológico, que rapidamente vai compor com José Serra, se este for o eleito. Uma coisa, pelo menos, o PT não vai precisar fazer: encontrar um cantinho para o PFL, ou melhor, para o DEM (é que para mim eles nunca vão deixar de ser PFL) nessa ampla aliança.
Já se o PSDB for o vencedor do 2º turno com José Serra, meus amigos, ele vai ter que cortar um dobrado para fazer a maioria de que precisa no Congresso para governar os tupiniquins. Mas não creio que vá ser assim tão difícil. Os caciques do PMDB já disseram que têm bom relacionamento com o tucano. Afinal, sem o PMDB quem governa esse país? Mas o PSDB, ao contrário do PT, vai ter que levar o PFL (ih! Errei de novo) o DEM a tiracolo.
Puxa vida! Não seria melhor para o Brasil se, a começar por Fernando Henrique e Lula, esses dois partidos tão representativos do povo brasileiro se unissem e deixassem PFLs (ou melhor, DEMs) e PMDBs de lado? Não sei se fariam maioria no Congresso, mas seria um grande passo para algo parecido com a Consertacion (tomara que eu tenha escrito certo) que aconteceu no Chile depois da sangrenta ditadura de Pinochet. Juntos, PT e PSDB ou PSDB e PT, não quero mais brigas J fariam as grandes reformas que esse país tanto precisa para alçar o vôo mais esperado e se tornar uma nação de Primeiro Mundo em pouco tempo.
Mas o PT ou o PSDB na oposição, qualquer um dos dois, vai ser osso duro de roer. O PT mais, é claro. Eu queria sim é ver na oposição o PMDB junto com o PFL (ih, de novo) com o DEM. Eles iriam se entender? Sei lá. Eu não ía nem querer saber. Iria somente aplaudir essa aliança de petistas e tucanos que, antes de morrer, ainda vou ver ser celebrada.
Mas que ganhe o melhor no dia 31. O melhor mesmo seria o PT e o PSDB juntos a partir de janeiro de 2011. Mas não se vive de utopias. A realidade é nua e crua. Eles são irmãos, mas não se dão de jeito nenhum. Caim e Abel começaram tudo isso. A culpa é deles!
4 comentários:
Querido amigo Rufino,
O interesse comum sempre leva partes divergentes a se unirem para um bem comum. Vivi com alegria esta realidade nestas eleições quando as Igrejas Católica e a Evangélica assim como outras denominações se unirão contra um dos partidos em questão por ser favorável a questões que ferem os princípios cristãos (aborto, homofobismo, sensura religiosa, infanticídio, entre outros)através da lei PLC 122 e do Projeto Nacional de Direitos Humanos 3 presente no site do governo Federal).
Os interesses da máquina governamental e dos políticos, tanto situação como de oposição, são tão grandes que nem a invasão velada de outros paises ao nosso tem feito essa essa unidade acontecer.
Mas eu acreio (não estou filosofando) e sem utopia, que vamos fazer uma nação diferente apartir destas eleições. Já vislumbramos que pesquisa é comprada por quem paga. Eles erraram e Marina Silva levou a eleição para o 2º turno. Vejo um povo mais consciente. E essa unidade na qual você faz referência, a meu ver, só acontecerá quando a vaidade sair de cena e entrar o compromisso com a população respeitando e consultando sempre a opinião de quem o colocou no poder.
Não sou a favor de nenhum dos dois candidatos, votei em Marina, só que não sou a favor do voto em branco e nem de anulá-lo. Assumirei a responsabilidade e votarei na pessoa que entendo ser o melhor para o nosso país.
Ponto de vista muito esclarecedor, Rufos! Me deu saudade das aulas de política que você dava para eu entender e conseguir escrever sobre economia. Parabéns pelo artigo
Oi Vivi :-) Só hoje tive tempo, ou melhor, paciência, para responder. Mas muito obrigado pelo comentário. Muita gente falou do seu comentário,inclusive meu pai. Ele ficou todo bobo hehehe. Acho que não te falei. Mas já estou falando normalmente com ele já há um ano.
Beijão, minha amiga
Oi Vivi :-) Só hoje tive tempo, ou melhor, paciência, para responder. Mas muito obrigado pelo comentário. Muita gente falou do seu comentário,inclusive meu pai. Ele ficou todo bobo hehehe. Acho que não te falei. Mas já estou falando normalmente com ele já há um ano.
Beijão, minha amiga
Rufino
21 de novembro de 2010 05:47
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