Estudantes comentam como
conseguiram vaga em universidades norte-americanas
Todo
ano, milhões de estudantes buscam vaga em universidades públicas por meio do
tradicional vestibular ou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No entanto,
os jovens brasileiros começaram a vislumbrar outras opções: as instituições
americanas.
Exemplo
disso é foi o aluno Allan Costa, de 17 anos. Ele foi aprovado para uma das mais conceituadas universidades de
tecnologia do mundo, o Massachusetts
Institute of Technology (MIT).
Allan foi medalhista da Olimpíada
Internacional de Biologia, na Indonésia
Para
conseguir a tão sonhada vaga, Allan informa que teve de escrever diversas
redações, as chamadas “essays”, falando sobre a sua vida e interesses. Além
disso, foram necessárias cartas de recomendação de professores, listar
atividades desenvolvidas no decorrer do ensino médio, apresentar o histórico
escolar, entre outros requisitos.
-
As entrevistas finais levavam quase duas horas. Minhas experiências em
olimpíadas de conhecimento, medalhas e os prêmios científicos contaram bastante
no processo - diz.
Para
quem deseja estudar no exterior, as grandes dicas são: ser proativo, ter
inspiração e paixão pelo que faz. Allan diz que, lá fora, as instituições
buscam pessoas que sejam ricas em aventuras, histórias e experiências para
levar à faculdade.
Outro
que entrou na seleta lista de brasileiros aprovados para importantes
instituições de ensino americanas foi Hugo Vasgestian, de 17 anos. Ele conta
que o último ano na escola foi bem difícil, mas teve a sua recompensa: a vaga
no curso de Tecnologia Visual na George Mason University, no estado da Virgínia
(EUA).
Aluno
da escola Garriga de Menezes, no Rio de Janeiro, Vasgestian disse que batalhou
bastante para conseguir o tão sonhado resultado. Além de passar o dia todo no
colégio estudando para os vestibulares do país, ao chegar em casa tinha de se
preparar para as provas de admissão para universidades americanas. “Tive que
sacrificar muito do meu tempo livre e dos meus fins de semana, mas tudo valeu a
pena”, lembra.
O sacrifício do tempo livre e dos meus fins
de semana trouxe importante recompensa
Hugo
informa que descobriu a oportunidade de concorrer à vaga por meio de uma feira
de intercâmbio. Foi lá que conheceu um pouco do processo e assim trilhou os
passos que viabilizaram o ingresso a tão almejada universidade estrangeira. “Além
disso, obtive vários contatos nessas feiras que me ajudaram muito no processo”.
Segundo
ele, as universidades americanas possuem muitos pré-requisitos. Para ser
aprovado, Hugo precisou fazer duas provas: o SAT, uma prova de conhecimentos
gerais parecida, em alguns aspectos, com o Exame Nacional de Ensino Médio
(Enem); e o TOEFL (Prova de proficiência em Inglês). “As instituições desejam
realmente conhecer o candidato”, ressalta.
O
jovem ainda explica que é necessário ter um ótimo histórico escolar, com boas
atividades extracurriculares e também cartas de recomendações. “Além disso,
solicitam diversas "essays", redações de caráter bem pessoal, falando
sobre a história de vida da pessoa e o porquê do interesse em estudar na
instituição”.
Para
aqueles que estão tendo de enfrentar o cansaço, a rotina agitada e todos os
desafios, o segredo é se apegar ao apoio da família. Segundo ele, que seus pais
o incentivaram muito e fizeram de tudo para ajudá-lo com o processo, como, por
exemplo, procurar materiais de estudo, pagamento de taxas e, claro, muitos conselhos.
-
Os meus professores e a escola também foram muito importantes, eles me deram
toda a base. As matérias de Ensino Médio nos Estados Unidos são bem similares
as do Brasil, então pude aproveitar muito das aulas. Nem mesmo precisei de um
curso preparatório para os exames - conclui.
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