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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Acordo de Bretton Woods completa 70 anos e é aposta no Enem

Acordo, que buscava a estabilidade política e econômica mundial no Pós-Guerra, consolidou a hegemonia dos EUA

Faltam apenas dois meses para o Exame Nacional de Ensino Médio de 2014. É nessa hora que muitos estudantes se desesperam, querendo saber quais serão os possíveis temas abordados nas provas, que acontecerão nos dias 8 e 9 de novembro. Uma das apostas do professor de geografia Marcos Chaves, do Sistema Elite de Ensino, é o Acordo de Bretton Woods, que acabou de completar 70 anos.

Segundo Chaves, o acordo ficou conhecido através de uma série de disposições firmadas por 44 países aliados em julho de 1944, na cidade norte-americana de Bretton Woods, no estado de New Hampshire. O objetivo da conferência foi definir os parâmetros que iriam reger a economia mundial após a Segunda Guerra Mundial.

- O sistema financeiro que surgiu de Bretton Woods foi amplamente favorável aos Estados Unidos. Todas as outras moedas foram atreladas ao dólar. Os americanos passaram a ter o controle, de fato, de boa parte da economia mundial bem como de todo o seu sistema de distribuição de capitais – explica o professor.

O tratado foi um marco no reordenamento político e econômico do mundo no Pós-Guerra, pois, a partir dele, surgiram importantes organismos multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), atual Banco mundial.

O professor do Elite informa que atualmente está em voga uma discussão em torno da reformulação desses organismos multilaterais e também da Organização das Nações Unidas (ONU). “No entanto, essas instituições ainda estão sob a hegemonia dos EUA”, ressalta.  

Para ter sucesso no Enem, não basta apenas conhecer um tema. Chaves alerta que é preciso estudar todo o conteúdo. Ele aconselha a compreender bem a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais. “Estude e tente entender como os assuntos estão interligados”, orienta.

Fique por dentro da prova de Geografia do Enem

Segundo professor, a escassez de recursos hídricos será bastante cobrada no Enem

Logo no primeiro dia do Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM), 8 de novembro, os estudantes vão encarar as questões de Geografia, uma das disciplinas inseridas em Ciências Humanas e suas Tecnologias. Professores apontam as principais características da prova e os temas que podem ser cobrados.

Segundo Enilson Venâncio, da escola Garriga de Menezes, o Enem explora a interdisciplinaridade e correlaciona assuntos presentes com valores culturais, fatores socioeconômicos e dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os assuntos mais pautados geralmente são população, urbanização, reforma agrária, importância da mulher na sociedade, impactos ambientais, transportes e fontes de energia.

- Além do conteúdo, é importante estar atualizado com as notícias veiculadas na imprensa, o que possibilita diferentes visões sobre o país e o exterior - analisa.

Marcos Chaves, do Sistema Elite de Ensino, destaca que os recursos hídricos e a urbanização são tópicos bastante exigidos. “Saber bem o contexto no qual cada temática está inserida é fundamental”, alerta.

Sobre os recursos hídricos, a prova geralmente aborda a questão ligada à geopolítica da água como uma das causas de diversos conflitos no mundo. Em urbanização, Chaves salienta a sua ligação com a sociologia e a história. “Essas matérias contemplam subtemas, como o acesso aos aparelhos urbanos e reformas urbanas, que envolve a biologia no tocante aos problemas ambientais”.

Ele enfatiza também a necessidade de se entender os fatos relacionados à população, como o processo de conclusão da transição demográfica do Brasil e a chamada janela demográfica, na qual o percentual de adultos aumentou. “O que acarretou o aumento da oferta de mão de obra, reduzindo o seu custo. Entretanto, enfrentamos atualmente o grave problema da falta de qualificação da mesma”, explica.

Outro fator muito trabalhado é a agropecuária, que articula as atividades primárias com a questão da conservação da natureza. “Pode ser cobrado na prova os conflitos de terra no país, além da relação entre a energia, o transporte e a problemática do aquecimento global, com o aumento dos investimentos em energias verdes, como a eólica, a solar, a geotérmica e, em especial, os biocombustíveis, e nos transportes de massa, sobretudo em sistemas intermodais de transportes”, aposta Chaves.

A prova é composta por um número elevado de questões, que exigem a interpretação de textos e imagens, como gráficos e charges. Estudar e fazer simulados de provas anteriores pode ser um bom diferencial na preparação, pois reforça o conteúdo. “A realização de exames anteriores auxilia o candidato a se familiarizar com este tipo de questão e a controlar o tempo gasto com a leitura e a resolução de cada questão”, ressalta o professor do Sistema Elite de Ensino. 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Como transformar a língua estrangeira numa forte aliada para o Enem


Negligenciada por muitos quando comparada às exatas física, matemática e química, por exemplo, a prova de língua estrangeira do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) conta pontos que podem ser decisivos para a aprovação. Professores indicam o “caminho das pedras” para fazer da disciplina um aliado importante no resultado final.

O professor Marcio Benfica, da escola Garriga de Menezes, revela que os erros mais frequentes dos candidatos estão ligados aos falsos cognatos, pronomes e conectivos, além dos tempos verbais. “Esses itens são destacados de forma contextualizada e a testagem dos mesmos é feita em referência aos textos”.

Ele lembra que o Enem procura inserir temas da atualidade nas questões, sejam assuntos voltados às áreas econômica, política, ambiental, tecnológica ou científica.

- Um aluno com o hábito de ler as notícias e de se inteirar dos acontecimentos certamente tem mais facilidade ao ler textos, charges ou quadrinhos em língua estrangeira, uma vez que o conhecimento prévio do assunto é uma estratégia básica. É preciso também ficar atento à ideia central do conteúdo, marcando as palavras-chave. Isso vai melhorar a compreensão e a interpretação do que é proposto - destaca o professor.

Para Marcele Alves, do Sistema Elite de Ensino, a falta de leitura de variados gêneros textuais no idioma escolhido é a maior falha que se pode cometer. “A aquisição vocabular e de estruturas comuns à língua são fundamentais no processo de interpretação”, ressalta, explicando que cada gênero serve a um propósito distinto. “O aluno precisa estar atento ao comando da questão e treinar a sua capacidade interpretativa no âmbito geral”.

Estudar por meio de simulados de provas antigas pode gerar bons resultados, como avalia a professora do Sistema Elite de Ensino, Vanessa Azevedo. “Preparando-se, aos poucos, com base nos vestibulares anteriores, o candidato será capaz de compreender como funcionam as questões e de dominar o estilo da prova. Como dizem, ‘practice makes perfect’ (a prática leva à perfeição)”.

Os estudantes não podem perder o contato com o idioma até o dia da prova. Vanessa alerta que é preciso buscar formas de integrá-lo ao estilo de vida e aconselha o uso da internet no âmbito educacional. “Há diversos grupos na rede que enviam piadas, frases de pensadores e phrasal verbs com o vocabulário. Além disso, existem sites de cartoons, como o Garfield, o Calvin e a Mafalda, em inglês e em espanhol”, aponta.

Em relação aos livros, ela sugere clássicos literários, como Hamlet, Cleópatra e MacBeth, ou livros lançados recentemente, como The Fault in Our Stars (“A culpa é das estrelas”).

- A prática da leitura de textos em língua estrangeira será sempre um grande diferencial. E se o conteúdo for agradável aos olhos e à mente, melhor ainda. Isso, com certeza, produzirá um efeito positivo na hora da prova - conclui Vanessa.