Arroz negro com manga e ceviche do restaurante Taiping - foto de Tiberius Drumond
Por Rodrigo Shampoo
Do versátil ao único, do bolinho ao papel, do comum ao exótico. O pequenino arroz, alimento mais consumido no mundo, possui um leque gastronômico para todos os gostos, culturas e crenças.
E para quem pensa que arroz serve somente de acompanhamento, engana-se completamente. Algumas versões mais raras e exóticas do cereal são estrelas principais quando utilizadas pela alta gastronomia.
Uma delas é o arroz negro, pouco conhecido no Brasil. O cereal misterioso e “proibido” surgiu na China há 4000 anos. É um alimento afrodisíaco, consumido somente pelo Imperador. Hoje, o arroz negro é figurinha certa nos menus dos mais exigentes chefs do mundo, por ser rico em nutrientes e por possuir uma textura macia com sabor e aroma que revela leve nuance acastanhada.
Outra variação é o arroz vermelho, trazido para o Brasil pelos portugueses. Foi o primeiro tipo de arroz a chegar em terras tupiniquins. A iguaria é cultivada no sul da Ásia e é muito apreciada na China, na Tailândia, em Singapura, na Malásia, na França e na Itália. O cereal alongado e de tom amarronzado é rico em vitaminas e minerais, e revela um sabor acastanhado ligeiramente mais discreto que a versão negra, mas não menos saboroso.
Essas variações exóticas do arroz são novidades no farto bufê asiático do restaurante Taiping, em Botafogo. O chef, João Valdemir, criou receitas exclusivas, trazendo requinte e fascínio para o cardápio da casa.
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