Por Rufino Carmona
Jesus Cristo disse: “A Justiça não é desse mundo”. Essa máxima, descrita nos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, talvez seja a resposta para a maioria das dores da humanidade.
Em todas as religiões, sejam cristãs ou não, acredita-se em algo posterior a essa vida. E nesse lugar, seja ele qual for, haveria justiça. Mas uma justiça totalmente diferente da que conhecemos nesse mundo em que, apesar de todos serem iguais perante à lei, sempre tem uns que são mais iguais do que outros. Fala-se também que a justiça é para todos, mas nesse todos não estão inclusos os políticos, os poderosos e muitas outras pessoas que, às vezes, nem são tão poderosas assim. E também existe um tal de corporativismo.
Mas eu não pretendo falar somente para aqueles que creem em algo pós túmulo. Vou me atrever a falar também com os ateus. Bem, para os ateus, lembro que existe uma lei da Física que diz o seguinte: “toda ação produz uma reação, de mesma intensidade e no sentido exatamente oposto”. Traduzindo: “aqui se faz aqui se paga”. Mas esse “se paga” não acontece necessariamente da mesma forma em que a ação foi produzida a princípio.
Quem roubou pode sofrer com uma doença avassaladora. Quem mentiu pode perder um membro do corpo. Quem foi preconceituoso pode perder toda a sua fortuna num assalto. Enfim, a reação à ação produzida pode vir de várias maneiras. Mas que vem, lá isso vem!
Eu acredito fielmente na Justiça, seja ela vinda de Deus ou a partir das leis da Física.
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