Por Carlos Pinho
O quinto filme da série “Velozes e furiosos” promete causar polêmica entre os cariocas. Tudo porque a superprodução, ambientada no Rio de Janeiro, passa ao espectador a impressão de que a cidade é o sinônimo do caos.
“Velozes e furiosos 5” foi exibido para a imprensa ontem pela primeira vez. A estreia para o grande público está marcada para o dia 6 de maio. O filme, estrelado por Vin Diesel, mostra as comunidades cariocas tomadas por traficantes fortemente armados, policiais corruptos protegendo criminosos e milicianos cobrando por serviços públicos. Numa das cenas, bandidos escondem dinheiro no cofre de um batalhão da polícia militar.
Dirigido por Justin Lin, a produção joga água no chope dos entusiastas da política de pacificação das favelas, representada pelas Unidades de Política Pacificadora (UPPs). Frases do tipo “o seu erro é pensar que está nos EUA. Isso aqui é Brasil”, dita por Dom Toretto (Vin Diesel) enquanto enfrenta um policial americano, podem soar mal entre boa parte do público.
Apesar da polêmica, Vin Diesel, em coletiva de imprensa realizada hoje, pediu uma salva de palmas para as UPPs. As cenas foram rodadas em ruas do Centro e nas favelas Santa Marta, em Botafogo, e Tuiuti, em São Cristóvão.
Quando um filme estrangeiro propõe-se a falar sobre o Brasil, geralmente, a crítica destaca a visão preconceituosa e estereotipada que é divulgada para o exterior sobre a nossa sociedade. Apesar de carregar na tinta, o roteiro de ‘Velozes e furiosos’ cita dilemas e personagens que estão presentes no nosso cotidiano.
Na sua opinião, qual foi o filme que mais distorceu a imagem do nosso país?
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