“Podem me prender, podem me bater
Que eu não mudo de opinião”. . .
Zé Ketti
Em homenagem à Líbero Badaró, em 7 de abril comemora-se o dia do Jornalista. Uma vocação. Uma profissão que exige dinamismo, inovação, compromisso com a apuração e com a informação. Credibilidade e liberdade, palavras simples que significam muito.
Credibilidade é essencial ao profissional da área. O quê? Quem? Onde?
Quando? Por que? Como? Perguntas que rondam a cabeça do repórter diante do fato. Notícia não se inventa, apura-se.
A liberdade de expressão é o bem mais precioso e almejado pelo profissional da informação. Mesmo com as dificuldades enfrentadas no Brasil dos dias atuais, o cenário já foi bem pior. Em tempos de ditadura, a dificuldade era imensa e a repressão, intensa. Dentre as vítimas do regime, jornalistas foram presos, torturados e mortos. O caso mais emblemático foi o de Vladimir Herzog, encontrado morto em outubro de 1975. O governo da época alegou suicídio.
Entretanto, os desafios existem. E a tarefa de criticar, informar, difundir idéias, desenvolver o debate e promover a reflexão tem um papel muito importante na sociedade, que cada vez está mais antenado sobre os mais diversos assuntos.
Quem foi Líbero Badaró?
Nascido em 1798, João Batista Líbero Badaró foi político, médico e jornalista. Italiano, chegou ao Brasil aos 28 anos, em 1826. Defensor do liberalismo, fundou o jornal O Observador Constitucional, em 1829. Nele, eram feitas denúncias sobre os desmandos dos governantes da época. Foi morto por inimigos políticos numa emboscada, em 20 de novembro de 1830. Suas últimas palavras, ditas a um estudante de direito que o socorreu, foram:
“Morre um liberal, mas não morre a liberdade”.
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