Por Carlos Pinho
Ícone do reggae, há exatos 30 anos, morria Bob Marley. Em vinte anos de carreira, o músico conquistou uma façanha digna de poucos: ser o expoente máximo de um estilo. Sua trajetória de vida se confunde com o desenvolvimento do gênero que é expressão cultural do povo jamaicano.
Marley nasceu em 6 fevereiro de 1945, momento em que a Segunda Guerra Mundial se encaminhava para um desfecho. Por obra do destino, o pequeno Bob, filho de um militar britânico branco com uma adolescente do norte da Jamaica (32 anos mais jovem), viria a ser um dos grandes porta-vozes da paz e do amor em seu tempo, por meio de obras imortalizadas em 11 álbuns e 200 milhões de discos vendidos.
Suas canções não são apenas verdadeiros hinos de defesa da igualdade e fraternidade entre os semelhantes, mas também manifestam um olhar crítico e reflexivo sobre as mazelas e os abusos causados pela ganância do bicho-homem.
Em 1977, no auge da carreira e buscando o mercado musical norte-americano, Marley inicia uma luta contra o câncer de pele, descoberto através de uma ferida que não cicatrizava. Os médicos sugeriram a amputação do dedo, o que não é permitido dentro dos preceitos da sua religião, a rastafári. Apesar disso, fez o possível para se manter em atividade, enfrentando o avanço da doença até os seus últimos instantes naquele 11 de maio de 1981. Tudo em prol do amor à vida e à música!
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