Claude Stanley Choules, o do último veterano da I Guerra Mundial, morreu nesta quinta-feira, aos 110 anos, na Austrália.
De origem britânica, Choules nasceu no dia 3 de março de 1901. Serviu na força naval britânica e na australiana. Dedicou-se a carreira militar por 41 anos. Apesar da idade avançada, manteve-se ativo, publicando o seu primeiro livro aos 108 anos.
A história de Stanley Choules começa a se cruzar com a da I Grande Guerra em 1915, quando inicia os treinamentos na marinha britânica. Em 1917, uniu-se ao navio de guerra HMS Revenge, de onde acompanhou a derrota da rival Alemanha.
— Não havia mais sinais de luta contra os alemães quando eles saíram do nevoeiro, às 10 horas — escreveu Choules em sua autobiografia, "The Last of the Last" (O último dos últimos).
Trincheira
A I Guerra Mundial foi travada na Europa, entre os anos de 1914 e 1918, deixando milhões de vítimas. Por meio da trincheira, escavação em forma de vala, os soldados podiam se proteger, enquanto preparavam-se para atirar. Além das trincheiras, essa inaugurou o uso das metralhadoras e das armas químicas, como o gás mostarda.
Desde a morte do norte-americano Frank Buckles, em fevereiro, Choules e outra britânica, Florence Green, tornaram-se os sobreviventes mais velhos que estiveram na guerra.
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