terça-feira, 9 de agosto de 2011

Paixão por um clube!


Por Rufino Carmona

Só quem é apaixonado por um time de futebol pode entender o que isso significa. Eu, por exemplo, sou Fluminense, ou melhor, sou apaixonado pelo Fluminense. Nas duas horas sagradas em que o Tricolor das Laranjeiras está jogando, ninguém pode ser mais importante. Ninguém mesmo!

Já tive brigas homéricas, principalmente com namoradas, que queriam disputar o meu amor. Eu sempre disse o seguinte a elas, claro que com muita raiva: “Amores são diferentes. É impossível compará-los. Mas se é para escolher, eu fico com o Flu. Afinal, eu a conheci há poucos meses. Já o meu Fluzão, eu conheço e sou apaixonado desde os meus 4 anos de idade”. Meu Deus! Coitadas delas!

Mas, nessa postagem, não vim falar sobre mim. Minha intenção é falar sobre um menino, que como eu, não amava nem os Beatles nem os Rolling Stones, mas sim um clube de futebol. Não é o Fluminense não. Mas bem que ele me confessou que se não torcesse pelo time que escolheu, seria tricolor.


Pois, o Fabinho de Pinho, o nosso tão querido DJ, é torcedor, meus amigos, do Bonsucesso. Isso mesmo: o Bonsuça, o Rubro Anil da Leopoldina. Para quem não conhece, o Cesso, como os torcedores o apelidaram carinhosamente, sempre fez parte dos campeonatos daqui do Rio de Janeiro até meados dos anos 70, quando houve a fusão entre a Guanabara e o antigo estado do Rio. Desde então, equipes do interior começaram a disputar o Cariocão. E as equipes da capital, principalmente as dos subúrbios, foram perdendo vez.

O Bonsucesso, por exemplo, não disputa o Cariocão há 19 anos. Mas vai disputar (viva, Fabinho!) no ano que vem. O Cesso foi campeão da 2ª divisão do Estadual do Rio esse ano. Eu próprio (in loco) presenciei esse menino de 13 anos chorando, de soluçar, ao ver as bolas que desfraldavam as redes adversárias do Estácio, no dia em que o Cesso garantia sua vaga na Elite do futebol carioca em 2012.


Com o apito final, os torcedores invadiram o antigo campo lá da Rua Teixeira de Castro.  E o nosso personagem, o Fabinho, foi para lá abraçar o presidente, junto com o irmão, que não escondia a emoção. Ah! O irmão do Fabinho trabalha conosco aqui na assessoria. É o nosso Carlos Pinho.

Fabinho, obrigado pelas cenas emocionantes que você me propiciou durante aquele jogo, que apesar de não ter sido fantástico, foi pura adrenalina. Suas lágrimas de torcedor apaixonado me dão a certeza de que essa paixão que temos por nossos clubes de coração sobrevive até à morte!

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