Por Carlos Pinho
Quem já não disse ou ouviu essa frase? Geralmente, as crianças usam esse argumento a fim de se livrarem de uma bronca ou de um castigo dos pais. Mas a mentira não é um artifício usado com exclusividade pelos filhos. Os pais também costumam aprontar das suas.
Tema do programa Mais Você da última quinta (14 de abril), as pequenas mentiras contadas pela meninada são comuns entre as famílias. A apresentadora Ana Maria Braga e a presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, Quézia Bombonatto, discutiram até que ponto elas podem prejudicar na educação dos filhos.
Durante o programa, foi exibida uma reportagem de Jaqueline Silva, que buscou saber a visão infantil sobre a mentira. Aluno do Colégio Santa Mônica, Guilherme da Costa Carvalho, de 9 anos, falou sobre o assunto: “Quando a minha mãe está falando uma mentira, ela fica virando a cabeça. Quando a gente vai para o supermercado e pede uma bala, ela diz que não tem dinheiro, mas compra tudo”.
A mãe, Márcia Figueiredo, confessou que, em determinados momentos, não há outra alternativa senão mentir: “Quando eles ficam pedindo para a gente comprar alguma coisa, acabamos dizendo que vamos comprar amanhã”.
Após a reportagem, foram exibidas simulações de casos típicos de “mentirinhas” contadas no lar, como a famosa prática de pedir ao filho que diga a uma visita ou a alguém no telefone que o responsável não se encontra no momento.
A especialista ressalta que, ao mentir, a mãe precisa tomar alguns cuidados: “Quando a mãe for mentir, ela sempre tem que enfatizar que vai fazer alguma coisa que não deve. Que isso não deve ser falado dessa forma, pois a mamãe errou. Com isso, a criança vai aprender que fazer isso não é certo. Até os sete anos, a criança tem uma base da personalidade ainda em desenvolvimento. Esses primeiros anos são primordiais na formação do caráter”.
Muito cuidado, então, papais e mamães!
Um comentário:
Ooonw meu colégio lindo!! Mas todos falam isso.. "não fui eu!", e qndo realmente não foi, as mães já não acreditam mais!!
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